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Indivíduos com dor abdominopélvica, particularmente aqueles com dor crônica, apresentam dor e incapacidade significativa.
"Abdominopélvico/a" refere-se àregião do corpo que abrange o abdômen e a pelve. É uma área complexa com diversos órgãos, vasos sanguíneos e nervos. Esta região pode ser dividida em quadrantes e regiões para facilitar a localização de órgãos e estruturas.
Detalhes da cavidade abdominopélvica:
- A cavidade abdominopélvica é o espaço que se estende desde a caixa torácica até a pelve, contendo órgãos como o estômago, intestinos, bexiga urinária, órgãos genitais e outros órgãos.
- Revestimento:
- É revestido por uma membrana chamada peritônio, que consiste em duas camadas: o peritônio parietal e o peritônio visceral.
- Divisão:
- Pode ser dividida em quatro quadrantes (direito superior, superior esquerdo, inferior direito e inferior esquerdo) e nove regiões (região umbilical, região hipogástrica, região epigástrica, região ilíaca direita, região ilíaca esquerda, região lombar direita, região lombar esquerda, região hipocondríaca direita e região hipocondríaca esquerda).
- Conteúdo:
- Contém uma variedade de órgãos, incluindo:
- A cavidade abdominopélvica é essencial para o funcionamento do corpo, e a compreensão de sua anatomia é fundamental para médicos e profissionais de saúde.
Fundo:
Poucos estudos descrevem as expectativas e experiências de saúde de pessoas que vivem com dor pélvica crônica (DPC), apesar de sua prevalência.
Objetivos:
Descrever os sintomas de dor, impacto, interferência na qualidade de vida, objetivos do tratamento, tratamentos experimentados e satisfação com os tratamentos e profissionais de saúde entre pessoas com DPC e determinar se essas características variam de acordo com a duração da dor (<6 meses vs. ⩾6 meses).
Projeto:
Inquérito populacional transversal.
Métodos/Participantes/Cenário:
Pesquisa distribuída para pessoas dos EUA com ⩾18 anos de idade.
Resultados:
Dos 1.118 entrevistados concluídos, 69,8% ( n = 780) relataram dor abdominal/pélvica e um nível de dor ⩾2 em uma escala de 0 a 10. Destes, 122 entrevistados tiveram dor pélvica com duração <6 meses, enquanto 658 tiveram dor ⩾6 meses (categorizados como tendo CPP). Comparados àqueles com dor <6 meses, pessoas com CPP eram mais propensas a ter dor intensa que interferia em relacionamentos ( p = 0,001), sono ( p = 0,042), prazer de vida ( p = 0,004), humor ( p = 0,019) e atividade diária normal ( p = 0,035). Eles eram mais propensos a ter dor que impactava a função sexual ( p = 0,001) e a capacidade de criar uma família ( p = 0,035) e eram mais propensos a relatar o recebimento de informações conflitantes de profissionais de saúde (HCPs) ( p = 0,001). Em ambos os grupos, poucos estavam satisfeitos (categorias muito—um pouco satisfeitos combinadas) com o atendimento (34,9% vs. 38,6%, p = 0,332) e o tratamento (33,9% vs. 27,1%, p = 0,355).
Limitações:
Pesquisa com perguntas fechadas.
Conclusão:
Indivíduos com dor abdominopélvica, particularmente aqueles com dor crônica, apresentam dor e incapacidade significativas, mas muitos relatam receber tratamento inadequado ou atendimento insatisfatório. Isso sugere que ainda há necessidade de serviços de saúde aprimorados que atendam às necessidades específicas dessa população.