sábado, 24 de maio de 2025

Estudos descrevem as expectativas e experiências de saúde de pessoas que vivem com dor pélvica crônica

👩😭💭 

Indivíduos com dor abdominopélvica, particularmente aqueles com dor crônica, apresentam dor e incapacidade significativa.




"Abdominopélvico/a" refere-se àregião do corpo que abrange o abdômen e a pelveÉ uma área complexa com diversos órgãos, vasos sanguíneos e nervos. Esta região pode ser dividida em quadrantes e regiões para facilitar a localização de órgãos e estruturas.
Detalhes da cavidade abdominopélvica:
  • Definição:
    A cavidade abdominopélvica é o espaço que se estende desde a caixa torácica até a pelve, contendo órgãos como o estômago, intestinos, bexiga urinária, órgãos genitais e outros órgãos. 
  • Revestimento:
  • É revestido por uma membrana chamada peritônio, que consiste em duas camadas: o peritônio parietal e o peritônio visceral. 
  • Divisão:
  • Pode ser dividida em quatro quadrantes (direito superior, superior esquerdo, inferior direito e inferior esquerdo) e nove regiões (região umbilical, região hipogástrica, região epigástrica, região ilíaca direita, região ilíaca esquerda, região lombar direita, região lombar esquerda, região hipocondríaca direita e região hipocondríaca esquerda). 
  • Conteúdo:
  • Contém uma variedade de órgãos, incluindo:
  • A cavidade abdominopélvica é essencial para o funcionamento do corpo, e a compreensão de sua anatomia é fundamental para médicos e profissionais de saúde. 


Fundo:

Poucos estudos descrevem as expectativas e experiências de saúde de pessoas que vivem com dor pélvica crônica (DPC), apesar de sua prevalência.

Objetivos:

Descrever os sintomas de dor, impacto, interferência na qualidade de vida, objetivos do tratamento, tratamentos experimentados e satisfação com os tratamentos e profissionais de saúde entre pessoas com DPC e determinar se essas características variam de acordo com a duração da dor (<6 meses vs. ⩾6 meses).

Projeto:

Inquérito populacional transversal.

Métodos/Participantes/Cenário:

Pesquisa distribuída para pessoas dos EUA com ⩾18 anos de idade.

Resultados:

Dos 1.118 entrevistados concluídos, 69,8% ( n  = 780) relataram dor abdominal/pélvica e um nível de dor ⩾2 em uma escala de 0 a 10. Destes, 122 entrevistados tiveram dor pélvica com duração <6 meses, enquanto 658 tiveram dor ⩾6 meses (categorizados como tendo CPP). Comparados àqueles com dor <6 meses, pessoas com CPP eram mais propensas a ter dor intensa que interferia em relacionamentos ( p  = 0,001), sono ( p  = 0,042), prazer de vida ( p  = 0,004), humor ( p  = 0,019) e atividade diária normal ( p = 0,035). Eles eram mais propensos a ter dor que impactava a função sexual ( p  = 0,001) e a capacidade de criar uma família ( p  = 0,035) e eram mais propensos a relatar o recebimento de informações conflitantes de profissionais de saúde (HCPs) ( p  = 0,001). Em ambos os grupos, poucos estavam satisfeitos (categorias muito—um pouco satisfeitos combinadas) com o atendimento (34,9% vs. 38,6%, p  = 0,332) e o tratamento (33,9% vs. 27,1%, p  = 0,355).

Limitações:

Pesquisa com perguntas fechadas.

Conclusão:

Indivíduos com dor abdominopélvica, particularmente aqueles com dor crônica, apresentam dor e incapacidade significativas, mas muitos relatam receber tratamento inadequado ou atendimento insatisfatório. Isso sugere que ainda há necessidade de serviços de saúde aprimorados que atendam às necessidades específicas dessa população.

Nenhum comentário:

Pesquisar este blog