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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Dr. Manoel Orlando com métodos não invasivo para detectar a endometriose

Precisamos de profissionais que realmente trabalhem com amor e respeito.

Queremos um exército de Manoel Orlando no Brasil, é fundamental o trabalho deste homem, através de sua prática com excelência ele descobre a endometriose por mais que outros exames não a revelem. Como sou uma das mulheres que puderam provar e passar por esta experiência, relatei no meu livro O Sequestro de Uma vida o que aconteceu, só não pude passar o dia a dia de tortura e espera pelo resultado da minha sentença. Graças a ele recebi os créditos que me fizeram ter forças para continuar lutando, em 2008 eu havia parado de me alimentar para ver se morria mais depressa, pois não tinha mais sentido, não tinha como provar que eu estava com dor realmente, mesmo que meus familiares cuidassem muito bem podia ver o olhar de desconfiança em muitos. Mas quem em sã consciência quer viver em cima de uma cama com uma vida tão maravilhosa para se viver, moramos no melhor país do mundo. Basta ter o mínimo de bom senso.
Hoje vejo muitas mulheres passando por situações inimagináveis, tento ouvi-las e orientá-las, pois a endometriose é uma doença cruel e perversa, é difícil detectá-la. É um verdadeiro pesadelo e o mais cruel filme de terror a vida destas mulheres Brasil afora, onde não encontram tratamentos e muito menos respeito.
Muitas mulheres são tratadas com descaso por sua própria família, atendo moças que choram muito porque são chamadas de preguiçosa, vagabunda, e por ai a fora, muitas estão enclausuradas abandonam a faculdade os estudos e deixaram de viver. Outras os maridos abandonam e ainda colocam toda a família contra. Só as portadoras e quem vive com estas mulheres no dia a dia é que podem realmente testificar o que falo, nenhum filme de terror até hoje conseguiu retratar um mal tão grande, a endometriose tem a pachorra ( o mesmo que cara de pau) de fazer com que a portadora pense não amanhecer, como muitas dizem; um mal sem fim, no entanto a paciente continua viva, infelizmente com comportamento malígno como uma doença terminal é como estar num purgatório em vida.
Infelizmente o despreparo, o desconhecimento e a má vontade e até a má fé fazem com que muitos profissionais da saúde sejam verdadeiros assassinos. Mais uma vez digo infelizmente, o que seria de todas nós se não houvesse bons profissionais. Que Deus abençoe a todos que trabalham com amor, respeito e ética.
Veja relato do livro O Sequestro de Uma vida
"Fiz o preparo intestinal na clínica, ela me acompanhou no meu tempo tudo muito devagar, me ajudou a me despir, tirando por fim meus sapatos; me acompanhou até a sala de exames, onde Dr. Manoel me recebeu, fez o exame, era só aguardar agora o resultado. Ao sair ali estava minha prima novamente me ajudou a vestir e calçar, em seguida fomos à recepção para passar com a Drª Fabíola. Foi quando a secretária nos coloca para falar com Dr. FP , ela estava totalmente errada pois era para passar após a Dra. Fabíola. Quando ele me vê entrar ajudada por minha prima, interfonou para o médico do ultrassom, e ouvindo a resposta, mesmo sem o laudo disse:
- A senhora não tem nada, tá precisando de colo. - Com um ar meio irônico. Nossa! Se ele tivesse me apunhalado seria melhor. Fiquei revoltada queria dizer tanta coisa, mas preferi calar. Não estava em condições sequer de me defender.Este tipo de palavra destrói em segundos meses e anos de construção com palavras boas deixando a paciente indignada e revoltada, sem contar que desmoraliza a pessoa diante de seus familiares. É a pior coisa que um médico pode fazer. Ele não acreditar já é horrível, ainda fazer com que a família pense assim, é o cumulo do absurdo. Peço a todas que gravem suas consultas, afinal violência contra a mulher é crime, e este é muito cruel, faz com que muitas desistam de lutar, já esgotadas de tanto sofrer, não aguentam que um médico que deveria trazer uma palavra de apoio a desmoralize, pisoteando em cima de tanta dor e sofrimento. Como fazer com que a família acredite em suas dores?
Eu? Eu só queria sair dali, minha prima me abraçou forte, que parece que sabia o que eu estava sentindo, disse a ela:
- Não vou mais passar em médico nenhum - completamente revoltada.
Mas com muita paciência a Cíntia me convenceu que teria que ir até o fim, foi quando ao entrar na sala me deparei com uma linda jovem, muito simpática que me ouviu, e quando falava, falava exatamente a minha língua, pensei comigo: “meu Deus, acho que acertei, ela vai no ponto”. Ao examinar também foi diferente, o que me dizem é: “você está com a musculatura atrofiando, tudo isso é dor muscular”. A Dra. Fabíola não: primeiro me perguntou se com as mãos ela alcançava a dor. Disse a ela que não, mas satisfeita com a pergunta. E ai foi uma maravilha, pediu-me exames, e passou uma medicação para ajudar na ação da Morfina. Dando-me a maior esperança, conforme resultados da ressonância poderíamos fazer cirurgia da coluna, ou seja, na nossa língua, matar o nervinho que leva a informação de dor ao cérebro. Saí dali muito feliz, alguém falava a minha língua, alguém me entendeu e compreendeu exatamente o que acontece. Como ela mesma disse, vamos fazer o melhor.
Ultrasson Transvaginal Me Salva
Noventa dias após ter passado com Dr. FP, chega o dia de pegar medicação no Hospital das Clínicas. De posse dos exames feitos na clínica, meu marido levou até Dr. Mauricio, eu fiquei em casa em pânico: “meu Deus o que vai acontecer, se eles suspenderem a Zoladex acabou minha esperança, provavelmente vão me dar alta”.
Mas como estava muito mal, tomei medicação e dormi, quando acordo, no final da tarde, com meu marido me chamando:
- Ma, Mazinha, Ma?
Respondi:
- Oi - olhei pra ele e vi seu rosto radiante, quando ele disse:
- Ma, você nem imagina como fui tratado, Dr. João, Dr. Flavio, levaram o exame até o Dr. Mauricio Abrão, que me recebeu muito bem, pois já havia falado com a Dra. Fabíola, vendo o exame disse:
- ‘Olha só - mostrando aos outros - só o cara mesmo, só o Dr. Manoel poderia trazer este resultado, o Cara é bom’.
Votando-se ao Walter, disse:
- ‘Vou passar a Zoladex, ela tem endometriose está aqui nos exames, o sigmoide é uma região muito difícil de detectar, nós vamos ajudá-la, vamos tratá-la e ela vai ficar boa’.
Quando ouvi isto consegui dar um salto da cama, nossa! Meu Deeuss! Graças a Deus. Estou em paz agora, vou continuar tomando a Zoladex, e vou melhorar! Como sempre eu encho o peito e me vem uma força descomunal, mesmo chorando de dor, meu peito parece explodir de alegria, não perco a esperança, acredito, acredito". O Sequestro de Uma vida pg. 211 livro de Maria Helena Nogueira.
Afinal agora poderia erguer minha cabeça, eu estava totalmente envergonhada pela doença e mais ainda por saber que muitos desacreditam sabendo que o próprio médico disse que você está fingindo. O que é no mínimo um disparate, você sair de sua casa, para ir ao médico, pagar consulta, pagar exames, passar por tantos constrangimentos. Não, não existe, é o mesmo que rasgar dinheiro e ser masoquista. Pelo amor de Deus, não é possível que um profissional aja assim. No mínimo ele está no lugar errado, pois muitos matam a alma da pessoa, fazendo com que ela entre em depressão, pois em sua fragilidade não tem forças para lutar, e quando não encontra apoio definha até a morte ou faz pior, sei do que estou falando pois só no meu pequeno mundo vi isto acontecer por duas vezes a meu lado, e não foi dada a endometriose a conta da morte pois surgem muitos outros fatores agravando o que já é grave.
Hoje atendo muitas mulheres em estado deplorável porque não encontram apoio da família, e quando vão aos médicos na esperança de um apoio, eles simplesmente cometem um crime fazendo com que a mulher que já não sabe mais o que fazer para calar a dor, volte desacreditada sem saber o que fazer para continuar convivendo em família Se soubessem como são cruéis os famíliares de muitas, jamais cometeriam tal crime.


Veja video a seguir: Plenário 7 Câmara dos deputados Brasilia.



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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Fernanda Machado “A endometriose ainda é uma doença misteriosa e não tem cura, vou precisar tratar até a minha menopausa”



Fernanda Machado já voltou à rotina de gravações da novela Amor à Vida, mesmo contra a vontade de seu médico. “Ele queria que eu ficasse mais tempo em repouso, mas a Leila (sua personagem na trama) precisava de mim. Ele deixou claro que voltei contra a vontade dele,Não estou 100%, mas estou perto disto. Pelo menos eu tive menos enjoos do que eu previa”, diz.
Fernanda Machado (32) já voltou à rotina de gravações da novela Amor à Vida, mesmo contra a vontade de seu médico. “Ele queria que eu ficasse mais tempo em repouso, mas a Leila (sua personagem na trama) precisava de mim. Ele deixou claro que voltei contra a vontade dele”, conta a atriz em entrevista à Caras Online.“Não estou 100%, mas estou perto disto. Pelo menos eu tive menos enjoos do que eu previa”, diz.
Há uma semana, Fernanda passou por uma cirurgia para retirada de um cisto no ovário e focos de endometriose – doença comum em mulheres na idade reprodutiva, que consiste na presença de células endometriais em locais fora do útero. “A endometriose ainda é uma doença misteriosa e não tem cura, vou precisar tratar até a minha menopausa”, comenta.
Antes de começar a gravar a novela, ela pensou em fazer a cirurgia, mas descobriu que suas primeiras cenas exigiriam esforço físico e decidiu adiar os planos. “Soube no ano passado que tinha este problema e desde então estou acompanhando, mas o cisto foi crescendo de um jeito que precisava operar senão poderia perder o ovário”, conta Fernanda, que se submeteu a uma videolaparoscopia. “O resultado foi bem positivo, consegui preservar meu ovário que era o que eu mais tinha medo”, completa.
Após a retirada do cisto e dos focos de endometriose, Fernanda recebeu uma ordem clara do seu médico: “Ele mandou eu engravidar! Porque esta cirurgia é comum entre as mulheres que têm endometriose e querem engravidar, elas fazem e logo em seguida tentam ter filho. O médico receitou a gravidez (risos)”.
Mas a atriz, que está noiva do americano Robert Riskin, diz que ainda não é a hora de ser mãe. “Eu tenho um filme para fazer depois da novela, não posso engravidar assim do nada”, justifica ela, que confessa o sonho de um dia ter um filho: “Sempre quis ser mãe. O Bob (apelido do noivo) quer muito também. Ele falou que se agora fosse o melhor momento, a gente poderia ter. Mas é melhor esperar”.
Fernanda vai rodar o longa independente Broken em Los Angeles a partir de março. Ela irá interpretar uma garota de programa que batalha para criar a filha. “É um papel incrível, daqueles que você espera a vida inteira para ter”,comenta. Enquanto isso, a atriz tenta lidar com a rotina de trabalho e o pós-operatório da melhor maneira possível.“Eu gravo uma cena e procuro uma cama para deitar. Como tem cama em todos os cenários, eu sempre deito para descansar. É o jeito”, conta.
Fonte:http://caras.uol.com.br/especial/tv/post/fernanda-machado-cirurgia-endometriose-medico-mandou-eu-engravidar#image1

domingo, 18 de agosto de 2013

Fernanda Machado passa bem depois de ter se submetido a uma cirurgia de endometriose


Fernanda Machado passa bem depois de ter se submetido a uma cirurgia de endometriose, realizada na última terça-feira (13) num hospital do Rio. Desde então, ela está afastada das gravações da novela das nove. A Leila de 'Amor à vida' vinha sofrendo há algum tempo com fortes cólicas.
Segundo a assessoria da atriz, ela está se recuperando em casa e volta a trabalhar normalmente na próxima terça-feira. 
A endometriose surge quando o endométrio, camada interna do útero que se renova mensalmente, se aloja em outros locais como trompas, ovários, vagina, bexiga, intestinos e reto. No período menstrual, esses tecidos também sangram, causando inflamação e dor.
Mais da metade das mulheres com cólicas intensas têm a doença, que atinge 15% da população feminina entre 15 e 45 anos. Entre as causas da endometriose, estão fatores genéticos e alterações no sistema de defesa.
Se a endometriose não for tratada, além da fertilidade comprometida, a mulher corre o risco de ter que retirar parte do intestino e do aparelho urinário.
Com informações de agências . 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Impacto da endometriose em termos da saúde da mulher


                               

            
   4º Capítulo

Explanação do Dr. Mauricio Abrão fala sobre o impacto da endometriose em termos de saúde da mulher , ele começa falando que a endometriose é a principal causa de dor pélvica na mulher, infelizmente o tempo era curto para que ele frisasse mais sobre esta dor, dor que encarcera, aprisiona, tortura, condena e tira a vida de uma grande porcentagem  destas mulheres. 


Quando digo tira a vida, digo que viver não é estar respirando ocupando espaço no mundo com sofrimento inimaginável. É lógico que ele descreveu isto da melhor forma possível, basta ter um pouco de sensibilidade como é o caso do deputado Roberto de Lucena, Dra. Maria Esther De A. Vilela. Mas continuando Dr. Mauricio frisa também que a endometriose é uma das principais causas de infertilidade, dano este que além de todo sofrimento com dor, idas e vindas à especialistas, exames desconfortáveis e doloridos, gastos e perdas absurdas, sobram muitos casamentos desgastados, destruídos, e numa grande porcentagem muitos abandonam suas mulheres. Bom, o abandono se dá mesmo nos casos que não há infertilidade, o grau de abandono é assustador. De rejeição então, nem se fala. Como disse o Dr. Mauricio estas mulheres chegam a eles com sérias cicatrizes psicológicas. 
10 a 15% das mulheres a partir dos 10 anos que entram em idade reprodutiva,(8,564 milhões e 12,846 milhões) digo isto porque toda estatística está montada em cima da idade dos 10 aos 49 anos, mas não é verdade, as mulheres não morrem quando chegam aos 49, pior geralmente elas estão totalmente isoladas e fora da sociedade, fora do mercado de trabalho, com um tremendo rombo na vida física, financeira e muito prejuízo para o país, elas além de não produzirem, consomem o absolutamente básico, e usam muitos dos serviços público, como muitas consultas, exames, medicamentos..., será que ninguém entende que um país doente roda, roda e não sai do lugar?Sem falar no alto grau de sofrimento desta mulher.( Não se enganem os "políticos", estas mulheres tem língua e são muito inteligentes, elas determinam mesmo assim as atitudes à serem tomadas pela família em todos os sentidos, influenciam amigos e vizinhos, elas tem voz ativa, lembrem-se; elas não morreram) Não é possível que ninguém veja isto. Isto sem falar no absenteísmo, enquanto elas ainda insistem em continuar, até que em poucos anos acabam em suas prisões domiciliares totalmente escondidas ou seja invisíveis à sociedade. O que não posso deixar de ressaltar que a sociedade permanece cega e inconsequente, sem respeito ao semelhante e muito menos piedade. A cultura do tudo bem é falsa e ensina a não ouvir ninguém que mesmo morrendo não diga: está tudo bem. Existem as exceções mas infelizmente isto é regra. Ainda restam a velha guarda graças a Deus, o que será do nosso futuro, destes jovens que não conhecem o verdadeiro sentido do respeito humano. 
A noção do Dr.Mauricio é correta  quanto a falta de conhecimento, tanto das pacientes quanto dos médicos, ele cita que o desconhecimento é profundo e acaba por ter um diagnóstico tardio.Tardio porque a paciente demora para procurar o médico por causa disso, existe o claro conceito que cólica quando casar passa, e muitas destas cólicas são ocasionadas por endometriose, e obviamente porque o médico demora pra fazer este diagnóstico importante com relação a isso. Mas a verdade ai é; muitas mulheres demoram a procurar um médico porque tentam resolver do seu jeito antes, em muitos casos como disse o Dr. Abrão, com a máxima do quando casar passa, ela espera o que aguenta. Quando a coisa vai ficando séria e persistente ela vai ao médico, a grande maioria que depende do SUS faz de tudo para não precisar do sistema, ela evita o máximo, mas neste caso ela se dispõe a enfrentar o sistema e procura um médico. Aí então começa a peregrinação, o descaso, a humilhação, ironia e o desconhecimento dos médicos e do sistema. 
A mulher vai ao hospital buscar socorro, ajuda e na grande maioria das vezes tanto no SUS como no convênio ela sai desiludida triste por ser desacreditada por falta de conhecimento e despreparo médico para lidar com seres vivos, eles dizem que cólica não é motivo para ir ao médico que aquela mulher que ali está quer chamar a atenção, isto como se ela não tivesse nada mais importante a fazer, é como visitar o médico e buscar lá a última coca cola do deserto, da licença, é um despautério. E isto acontece em 80% dos casos, somando-se a ironia que eles olham com aquele sorriso irônico e dizem; vamos pedir uns exames e prestem atenção! olha o sistema, volte daqui 3 meses. Olha, é indigno depender deste sistema sórdido e mal preparado física e humanamente falando. Há em torno de 10% de especialista em endometriose em todo o Brasil, e assim mesmo se enquadram com raras exceções no deus, ou no cientista que só vê a paciente no papel, ele olha os malditos exames de  que raramente mostram a endometriose, e diz ironicamente que a paciente não tem nada e que ela deve procurar outros especialistas, isto olhando para o papel, não importa a história daquela mulher, quando a minoria dos médicos se importam eles continuam investigando até que encontre a causa de sofrimento. Digo isto com conhecimento de causa, tenho um cadastro com depoimentos de mais de mil mulheres que demonstram isto claramente, além do que eu mesma já passei por tudo isto, especialmente em outros estados, como disse tenho só 26 anos de estrada na busca de tratamento para endo. Eu moro em São Paulo, sou das poucas que tenho atendimento com especialistas, mas estamos falando do Brasil.





O resumo desse estudo inicial é que provavelmente 176 milhões de mulheres estejam afetadas no mundo inteiro ( A estatística de 2003 eram 85 milhões de mulheres no mundo inteiro, eles atualizaram e o Brasil não, insisto que hoje somos no mínimo, mínimo 8,5 milhões de portadoras e podendo chegar a 12,8 milhões,  esta é uma doença tão maldita e cruel que não podemos arriscar deixar uma só mulher sem atendimento, é como condená-la ao purgatório em vida sem atenção e atendimento. Uma coisa é estar no purgatório, outra bem diferente é não ter atendimento digno e respeito) com uma história natural e progressão desconhecida. dor pélvica é responsável a saúde negativa relacionada a qualidade de vida da mulher com endometriose, levando a uma perda de produtividade  de 38% a mais do que as mulheres sem endometriose devido a dor e também é uma doença de custos muito elevado e isto é um detalhe muito importante porque esforços que possam ser feitos em vários países e principalmente o nosso país aqui, isto pode até diminuir estes custos.
O segundo estudo publicado a dois anos que se chama endocost é um estudo internacional sobre custos e qualidade de vida, em 12 Centros do mundo inteiro e que bem teve como critério de inclusão mulheres diagnosticadas com endometriose em um Centro especifico  no calendário de 2008 e foram utilizados questionários em pacientes naquele período avaliando-se custos diretos com a saúde, custos diretos não referentes a saúde, perda de produtividade e também questionário de qualidade de vida.
O detalhe é que a média de custo anual  estipulado por este estudo foi de aproximadamente 9 mil Euros, o que equivale aproximadamente a 30 mil reais, e de uma forma mais ou menos uniformemente distribuída nos vários Centros. Estes custos em 30% estariam relacionados com cirurgia, testes e monitoramento em 19%, hospitalização em 18%,medicação em 10%, e custos adicionais com perda de produtividade e outros 6 mil euros  quase 20 mil reais dentro deste contexto que diz respeito a perda adicional de produtividade, e duas vezes maior que os custos com os cuidados de saúde extrapolados por este levantamento.
Estes custos foram avaliados em diferentes países mostrando que é esta variação não era tão grande obviamente em alguns lugares é como nos EUA era muito maior mais também dependendo do número da população em si das portadoras de endometriose
Para concluir é outro detalhe importante é que a diminuição da qualidade de vida era muito relevante gerando uma diminuição efetiva e um fardo econômico grande comparável com outras doenças crônicas. Como crohn, artrite reumatoide e fundamentalmente como diabetes de forma que os custos são muito semelhantes e obviamente as ações devem ser equiparadas não só em função do problema da qualidade de vida da portadora desse problema do impacto que isto pode gerar pra esta mulher, não só pra ela mas pro seu meio em si, a sua família enfim os problemas relacionados a infertilidade e todos os problemas profissionais que podem estar vinculados a isso.
Um detalhe importante é que todo esse envolvimento do Brasil gerou o desenvolvimento de questões alternativas para se fazer  um diagnóstico menos invasivo da doença. A gente desenvolveu aqui no Brasil pioneiramente formas de fazer diagnóstico por ultra-som da doença juntamente com exame clínico e isso tem chamado muito a atenção do mundo inteiro.

veja apresentação do Dr. Mauricio Endometriose e o Brasil

                                         Cadastro Nacional da Portadoras de endometriose 

Ajude-nos assine e repasse a todos os seus amigos

Não basta assinar, repasse, peça a seus amigos e familiares que assinem, ajude a salvar estas vidas do purgatório da dor, não economize seu amor.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Roberto de Lucena se levanta a nosso favor para tirar a endometriose do anonimato

       
   

(Quero pedir desculpas pela demora das postagens, peço que orem por mim, as dores tem sido implacáveis.) Paciência que vou postar todos os capítulos. Obrigada a todos pela compreensão)
                                   
  3º Capítulo                                             


O Deputado Roberto de Lucena diz: quero tirar a endometriose do anonimato,  e a tratarmos como uma doença séria e grave que vem aniquilando milhares de brasileiras, impondo o sofrimento indizível a milhares de mulheres brasileiras.(Portadoras do Brasil, guardem este nome, eu não o conheço, mas ele tem toda minha gratidão, hoje já não mais por mim, mas todas que poderão se beneficiar deste ato de amor, e por favor não digam; há! é obrigação dele. Lembrem-se é obrigação de todos os parlamentares, mas só ele deu atenção e resolveu nos ajudar, lutar por nós. Vamos ser gratas e ajudá-lo nesta luta.) Ele esta honrando sua proposta e a que veio, vejam seu site, nele você vai encontrar a seguinte frase:


Abre a tua boca em favor do mudo, pela causa de todos os que sofrem. Abre a tua boca; julga retamente; e faze justiça aos pobres e aos necessitados                               . Provébios 31:8-9


1º Video.  Reunião de audiência Pública, autoria do Deputado Federal Roberto de Lucena, convocada nos termos do requerimento 364/2013
Vem debater o diagnóstico e tratamento da endometriose, bem como discutir a inclusão no calendário nacional do dia 08 de maio. 

Iniciando o deputado faz um breve relato e conforme este, faço aqui o acompanhamento e coloco argumentos necessários segundo nossa vida de portadora, não deixando de ressaltar a profundidade do entendimento que a ele foi dado, pois fala como se fosse uma de nós no lugar dele. È incrível, vamos lá.  Ele começa dizendo sobre o relato que ouviu de uma portadora e segue dizendo: Deputado: Endometriose doença que trás consequências terríveis a vida da mulher,entre estas consequências a infertilidade e a perda do direito de ser mãe,(Eu) na verdade a maioria perde o direito de viver e de ser mãe, bendita seja esta mulher que fez o relato, no caso desta mulher o diagnóstico da doença demorou mais de 15 anos, imagina o que ela passou até descobrir, foram idas e vindas aos médicos e hospitais, quanta dor, quanto sofrimento, tantos anos. Pelo menos tem conseguido controlar a doença que a afastou do convívio social e do trabalho, lógico que ai, ele teve ter visto toda a devastação na vida que isto trás, acredito que ele pode analisar o que realmente é isto,e pode ver uma vida em purgatório, dias, meses, anos de dor e perdas.  `E incrível que ele tenha dado importância ao relato desta mulher, quando tantos foram solicitados a ouvir e não deram o menor crédito, mesmo os que ouviram não foram capazes de entender a gravidade e seriedade de um relato deste. Graças a Deus o cidadão Roberto de Lucena certamente usado por Deus através de nossas orações e também esta senhora do relato a quem ele não deu nome, mas, mais uma vez bendita seja ela.
O Deputado Roberto de Lucena tomou atitude e colocou a mão na massa  para o enfrentamento da endometriose. Ele também quer saber o que fazer e como ajudar as mulheres que não tem o plano de saúde, mal sabe ele que as que tem planos de saúde também estão tendo muitas dificuldades para o diagnóstico e tratamento da endometriose. Principalmente por desconhecimento , descaso médico como no SUS, nos casos dos planos além disto há a negativa dos planos para os procedimentos necessários.Como diz a nossa querida Adriana Leocádio.E esta também será investigada por ele, o que espero sinceramente.


 

Próximo capítulo  
Dr. Mauricio Abrão e apresentação, vejam como este homem tem lutado para que o Brasil trate melhor suas portadoras. Confesso que fiquei surpresa ao vê-lo lutando por nós com tamanha ênfase.

ATENÇÂO >>Por favor, se você ainda não assinou, assine a petição em prol das portadoras de endometriose,esta é uma forma de amor, não negue seu amor, ajude-nos a repassar também, peça  que seus amigos façam uma boa ação, ação de amor. 




  Portadoras de endometriose  façam seu cadastro, é fundamental.        
Cadastro Portadoras de endometriose
                                             

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Endometriose no Brasil, direito de VEZ,VOZ e VISÃO





1º capítulo




                         2º Capítulo
  


Quero antes de tudo parabenizar o  deputado Roberto De Lucena pela iniciativa.

Trata-se de zelar por uma média de 10 milhões de mulheres com alto grau de vulnerabilidade, fragilidade e incapacidade.  No entanto estamos trabalhando com um número de 10 milhões de portadoras há 3 anos.Uma das mais grave e cruel moléstia enigmática tem afetado estas mulheres tirando-lhes o direito de viver e mantendo-as em purgatório, em prisão perpétua com requinte de torturas diárias, amordaçadas pela dor, medicamentos, fraqueza, incapacidade física e financeira, sufocam o grito de dor e desespero, o pedido de socorro em caráter de emergência. Geralmente sozinhas  por abandono, descaso e mesmo pelo próprio isolamento ficam totalmente invisíveis à sociedade, à família, aos amigos. (Muitas sucumbem e vão ao suicido, sem suportar). 

Não podemos permanecer no silenciamento  nem na subalternidade, com o apoio do Cidadão e deputado Roberto Lucena que colocou as mãos nesta cumbuca e luta agora para que estes atores  tenham  direito de vez , voz e visão poderemos soltar este grito há tanto preso.
 Começa um novo ciclo na vida destas fortes mulheres, onde o deputado vem trazer voz e visão, somando-se a nossa voz e alertando o Brasil para que todos possam enxergar as sua portadoras, suas mulheres, suas irmãs, suas mães, suas filhas.

Segundo as estatísticas já há muitos anos, falamos em seis milhões de portadoras, isto desde 2004, mas a verdade é que 10% e 15% (por cento), das mulheres em idade reprodutiva e pós reprodutiva são portadoras de endometriose, então vamos lá; nossa população hoje é de 201,010,501 milhões,  temos 98.888, de homens, ou seja 49,2%, a população feminina é de 102.122.358 milhões 50,8%. 
As mulheres de  0 a 9 anos são 16,43%,   16.778,703 milhões de meninas,  ficam então  63%  de mulheres em idade reprodutiva e 20,53% que passaram desta idade e que são tiradas das estatísticas de endometriose, como todos sabem a endometriose não tem cura, então estas mulheres são portadoras de endometriose  com todos os agravantes e sequelas, elas continuam com endometriose, não podem ser tiradas das estatísticas. A realidade é que de 102.122,358 milhões de mulheres só podemos tirar os 16.778,703 que ainda são crianças. Então temos  85.343,655 milhões de mulheres de 10% a 15% delas, ficam entre 8.564,355 e 12,846,032, o que precisa ser pesquisado para uma definição em prol de resultados específicos para a gestão de políticas públicas precisas em toda sua pluralidade.
Marquei aqui os principais pontos para que se realize o aperfeiçoamento desta;

ATT: Para opinar, por favor leia todos os capítulos. 

Próximo capítulo 

3º Capítulo

Endometriose e sua  complexidade, medidas fundamentais e necessárias para o cuidado da Mulher Portadora de endometriose.
A endometriose deve ser reconhecida como doença social, não ...

         Venha conhecer a verdadeira cara da endometriose



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terça-feira, 25 de junho de 2013

Audiência Pública de debate da endometriose no Brasil


Enviada em: terça-feira, 28 de maio de 2013 11:53


                                                     Diante deste convite, me preparei e fiz um lembrete para que se houvesse oportunidade, eu falaria. Aliás até liguei e pedi a palavra, que eu não iria se ão pudesse falar, veria pela televisão. Foi quando recebi um novo pedido e então resolvi ir, sendo que para eu ir teria que levar um acompanhante e chegar um dia antes para  ir ao hotel tomar  morfina e deitar-me, como todos sabem saio de casa só para hospital devido as dores contínuas, mas neste caso eu teria que ir, não poderia perder nem que fosse a última coisa que eu fizesse. Assim fiz. E foi a melhor coisa, eu realmente não aguentaria chegar, ir a audiência e voltar no mesmo dia conforme os debatedores fizeram. Só desejei mais do que nunca ter saúde e viver realmente.
            Antes de entrar no assunto quero dizer que há anos batemos em várias portas e não houve quem nos ouvisse, levamos o projeto esclarecendo todo o problema que estas mulheres portadoras de endometriose passam, à vários deputados e vereadores e não houve o menor interesse nem em ouvir, conseguimos falar com o deputado Fernando Capez, e como bom político nos encheu de esperanças e não deu o menor crédito, fomos feitos de palhaços ligando tentando marcar e sempre vinha uma resposta de político, não podia porque estava viajando, porque a agenda não permitia, uma verdadeira palhaçada. Melhor seria que ele de pronto nos dissesse que não poderia e não este tema não o interessa, não teria nos roubado tempo e demostraria respeito.   Enviamos também a senhora deputada Mara Gabrilli, gente nossa esperança é que ela nos desse ouvido, pelo menos isto, mas novamente ficamos chupando o dedo. Pela experiência de vida dela, acreditamos que ela se sensibilizaria com uma doença que além de os deixar fisicamente deficiente ainda tem o agravante do sofrimento da dor diária, o que deixa o estado de um deficiente físico mil vezes mais grave. Ela não teve a capacidade de marcar uma reunião para nos ouvir, é incrível como o paredão de serviçais pode fazer com eles percam muito. Porque neste caso específico eles perderam muito. Somos no mínimo 40 milhões de brasileiros interessados prioritariamente neste assunto.
Porque estou dizendo isto? simplesmente para que todos entendam a dificuldade de que alguém nos ouça, e principalmente que se importe, então minha queridas guerreiras estamos gritando por todos os nossos poros por atendimento digno e socorro, e alguém designado por Deus, através das nossas orações nos deu ouvidos, se propôs  vestir nossa camisa, (camiseta) rsrs, então vamos orar muito por estas pessoas, vamos demonstrar nossa gratidão a Deus por ter nos ouvido e enviado este homem e esta mulher para andar conosco nesta luta. 

Próximo capítulo amanhã  dia 26/06. Quem nos dá vez, vóz e visão, mesmo antes de gritarmos nas ruas nossa indignação.
    Veja aqui o texto preparado como lembrete para a audiência pública, que infelizmente não tive tempo, e que posterior a todas as apresentações me manifestei de acordo com o tema em pauta. Mas o importante é que este chegou às mãos necessárias.  




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È da sua família? compre o livro para conhecer e entender este ser mais forte do planeta, e poder ajudar e cuidar da melhor maneira possível, isto pode impedir muita injustiça. Abraços.


terça-feira, 4 de junho de 2013

Universidade de Liverpool revelam enzima que poderá ser responsável pela endometriose

Novos descobrimentos sobre a endometriose
Os estudos mais recentes apontam para uma nova possibilidade de que ao confirmar-se a causa da endometriose podem-se abrir novas opções para tratamentos definitivos e, quem sabe, até mesmo para a cura desta doença.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Abaixo-assinado Apoio ao Projeto de Lei em prol da Portadora de endometriose



Para: Presidenta Dilma Roussef, Ministra Eleonora Menicucci e Maria do Rosário Nunes
Ministra chefe da Secretaria de Direitos Humanos.


Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito.
A constituição da república Federativa do Brasil nos confere o direito de buscar direitos para todos, Neste caso,para a Mulher Portadora de endometriose.
Em especial à:
Excelentíssima Presidenta Dilma Rousseff. Presidente da República Federativa do Brasil.
Em atenção à:
Excelentíssima Senhora Eleonora Menicucci. Ministra da secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República
Excelentíssima Senhora Maria do Rosário Nunes. Ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Capítulo ll seção ll. Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
“por melhores que sejam as intenções, mais uma vez, se dá a construção do silenciamento das minorias sociais e a reafirmação de sua subalternidade, já que é negado a estes atores o direito de vez e voz frente a estas iniciativas.”.(Prado e autores 2010 pag.40). Não se calem, participem. Podemos mudar toda e qualquer situação. Você é responsável pelo meio que vivemos.

A endometriose é uma moléstia enigmática que incapacita mais de 40% das portadoras de endometriose, são portadoras com deficiência física, mas não é considerada como tal pelos órgãos públicos.
É necessário que ela seja enquadrada como deficiência física. É fundamental e urgente que se aplique os direitos da pessoa com deficiência física às Mulheres portadoras de endometriose. Como já acontece em vários Países, sendo agora recentemente aprovada lei na Itália, como poderão consultar documentos nos links disponíveis neste.
Segue _ Abaixo:

Para se definir o que é deficiência utiliza-se o artigo 5º, Parágrafo 2º da Lei nº 8.112/1990 e o artigo 93 da Lei nº 8.213/1991, bem como para as demais proposituras legais que atinjam os interesses da pessoa portadora de deficiência frente ao mercado de trabalho, considera-se pessoa portadora de deficiência: aquela que apresenta, em caráter permanente, perdas ou anormalidades de sua estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que gerem incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano. (artigo 3º, Decreto 914/1993). Leia-se a seguir que São direitos assegurados ao indivíduo com deficiência, na Constituição Federal de 1988, em relação ao trabalho e a assistência à pessoa com deficiência: Art.7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXXI – proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;
Art.23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios:
II – Cuidar da saúde e assistência pública da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência.
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal concorrentemente sobre:
XIV – proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer Poder da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e também, ao seguinte:
VIII – a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivo:
IV – a habilitação e a reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;
V – a garantia de um salário mínimo de beneficio mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovar não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
Art. 208. O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de:
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de Ensino.
Há várias leis esparsas que apontam direitos desses cidadãos como a LOAS que assegura a garantia de um salário mínimo de beneficio mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovar não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

Essa população, desapropriada da própria lei, encontra-se à margem da sociedade, ansiosa por garantias e desacreditada no seu valor como cidadã e no Estado, enquanto poder viabilizador da proteção dos seus direitos. Partindo desta problemática, fez-se necessário buscar caminhos na busca da eficácia dos direitos sociais. Assim, é nossa responsabilidade como assistente social e diretoras da Ong Acalentar, (acompanhem blog aendometrioseeu.blogspot.com), zelar pela família, grupo natural para o desenvolvimento da pessoa humana e base da sociedade, defendendo a prioridade de seus direitos e encorajando medidas que favoreçam sua estabilidade e integridade.
Precisamos de seu apoio para isto e para ajudar no reconhecimento da endometriose, uma moléstia enigmática que atinge 176milhões de mulheres no mundo, no Brasil estas mulheres são de 10 a 15 milhões. Endometriose é uma doença que faz sofrer e destrói tudo a sua volta como a perda da capacidade física de trabalhos causados por dor incapacitante. Ela começa a incapacitar após 8 a 10 anos de incubada, incapacita uma semana no período pré-menstrual e menstrual, depois vai para 15 dias, e finalmente coloca a paciente em prisão domiciliar, especificamente 90% do tempo em uma cama, com grande correria a hospitais e pronto-socorro aos gritos e desmaios de dor, trazendo com isto a perda do emprego, dos amigos, da família. 80% dos maridos abandonam estas mulheres que deixam de ser mulher, mãe, filha, amiga. (sentimento que assola grande parte das portadoras) Sendo na sua grande maioria descriminada e humilhada dentro de suas próprias casas, por mães, pais, irmãos, maridos, junto aos seus amigos, em seu trabalho e na sociedade. Considerada por muitos especialistas como a doença mais cruel que já se viu, exatamente pelo fato da portadora gritar para morrer e se livrar de tal dor, opressão, humilhação, angústia e tortura. Quando passa a dor, estas mulheres que são fortes e..., acreditam que vão melhorar isto por algumas horas completamente dopadas por morfina, dolantina, tramal, amplictil,... Elas convivem com uma doença de comportamento maligno que se apresenta como em estado terminal, mas não termina. Vivem-se anos a fio, morrendo por suas consequências seriíssimas, mas estatisticamente não se dá o óbito por endometriose, sim por várias sequelas causadas por ela, como por ex: enfarto, devido às medicações usadas por anos, problemas renais, entupimento das veias... Isto tudo e ainda temos que nos preocupar e correr muito e rápido devido ao alto grau de suicídio.
O fenômeno endometriose precisa ser reconhecido como uma doença social de interesse público, sob impacto significativo do ponto de vista econômico que é necessário para identificar potenciais custos diretos e indiretos;
É preciso identificar as vias de diagnóstico e tratamento para girar em torno da mulher e não da doença;
Fornecer informações e orientação para a adoção de políticas públicas, à luz das orientações brasileira e internacionais.
Para lidar com uma doença que afeta sua qualidade de vida individual e social. É, portanto, necessário mostrar grito sensibilidade de dor de quem sofre de endometriose. (doença capaz de falir famílias de alto poder aquisitivo, classe média fali nos primeiros anos, falência que se da financeira, familiar e social com a destruição da família).
Endometriose é uma desordem genética poligênica multifatorial, caracteriza-se pela presença de tecido endometrial ectópico que provoca uma reação inflamatória crônica. A maior parte dos focos de endometriose está localizada na pélvis (ovários, peritônio, ligamentos uterosacro cabo de Douglas e septo retovaginal), atingindo vários outros órgãos, como pulmões, diafragma...
A manifestação da doença varia de cisto pequenas lesões, fibrose endometriose e aderências de uma gravidade tal que subvertem o sistema mulher é reprodutiva.
Foram propostas muitas classificações de endometriose, mas a maioria utilizada é o da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva.
(ASRM, 1997) identifica quatro estágios da doença (estágios I -. IV) Não há correlação entre a classificação, tipo e gravidade da doença.
Enquanto que nas formas infiltrantes a profundidade da lesão está correlacionada com dor.
É uma doença benigna, com etiologia incerta, típica da idade fértil, muitas vezes de início precoce, mesmo na idade da adolescência.
A doença é uma causa comum de dor, numa porcentagem de 40% totalmente incapacitantes, incluindo dismenorréia (dor durante a menstruação), dispareunia (dor durante a relação sexual), dor pélvica crônica e está em 30-40 por cento dos casos associados à infertilidade. Estes sintomas podem tornar-se crônica suficiente para acompanhar a mulher durante todo o período de reprodução, por esta razão, a endometriose é definida como uma doença que tem custos elevados em termos de saúde física e mental para a mulher que é afetada pode causar efeitos adversos sobre a qualidade da vida social, mesmo a mulher doente, com graves repercussões tanto no trabalho, tanto a nível pessoal (na família, nos relacionamentos e, em particular, nas relações).
É uma patologia a ser tratada de forma multidisciplinar, envolvendo figuras mais especializadas. O tratamento para a maioria da cirurgia deve ser individualizada, tendo em conta o problema clínico na sua totalidade: doença - dor pélvica crônica - infertilidade, incluindo os efeitos da doença e os efeitos do tratamento sobre qualidade de vida das mulheres. A escolha e prioridade de tratamento dependem por mais fatores: o tipo e gravidade dos sintomas, localização e gravidade da doença, um projeto de gravidez e idade da mulher. Não há evidência de que a terapia médica sozinha aumenta a fertilidade.
A endometriose é ao mesmo tempo subestimada, apenas uma pequena percentagem de mulheres que sofre sabe de estar afetada.
É claro que a omissão do diagnóstico há mais de nove anos como o efeito de não somente piorar o estado clínico da mulher, mas também a sua qualidade de vida. A endometriose está associada com dor "Globalmente" de saúde de alta e custos sociais.
Também implica custos econômicos significativos para o doente, até que vai de posse de um diagnóstico preciso, sua disponibilidade ter usado econômica e de tempo para os testes de diagnóstico, ultrassom, visitas especializadas ginecológicas e cirúrgicas, que geralmente não conduzem a certa doença, ou seja, para além da mulher vai ter é terapias medicamentosas tentadas muitas vezes não são reembolsadas pela saúde pública, com base na dor e inflamação, aliviando dor.
Uma vez confirmado o diagnóstico, a endometriose é configurado como uma doença particularmente difícil em sua gestão no nível.
Economia da saúde. Para além de todos os testes já mencionados acima, será proposto o tratamento cirúrgico para o paciente. Hoje, o "padrão ouro" é representado por laparoscopia cuja divulgação em nossa realidade hospitalar é limitada pela presença no território de centros capazes de lidar com a endometriose por laparoscopia e tratá-lo de uma maneira apropriada de acordo com as diretrizes atualmente propostos. Considere-se também que a mulher que sofre desta doença arrisca no curso de sua vida, uma ou mais cirurgia e, possivelmente, tomando medicamentos prescritos. Pode ser, que de fato, sugeriu tratamentos farmacológicos (análogos GnRH, danazol progestogénios) para reduzir os sintomas e a recorrência. Estas terapias médicas são longas e envolvem efeitos colaterais, muitas vezes significativos, ligados ao estado de menopausa iatrogênica. O Serviço Nacional de Saúde abrange o elevado custo inerente a estes tratamentos, nem sempre apoiado pela demonstração da eficácia do clinica.
Embora cerca de 25 por cento das mulheres é assintomática, a endometriose é uma dolorosa crônica. O diagnóstico da doença com base em sintomas sozinhos pode ser difícil, como os eventos e os sintomas são variados corolário, com variabilidade, muitas vezes, uma distração do intestino irritável à doença inflamatória pélvica. O resultado é muitas vezes um atraso entre as manifestações clínicas e diagnóstico da doença.
Os sintomas da doença são mais representativos:
dismenorreia grave, de 30 a 90 por cento dos casos;
não-cíclico dor pélvica, 26 a 60 por cento (45 por cem os dados fornecidos pelo grupo italiano para o Estudo da endometriose);
dispareunia profunda, 16 a 45 por cento;
dor ovulatória;
sintomas cíclicos ou perimenstrual (intestino ou bexiga) ou associados menor sangramento.
Endometriose e dor
A variabilidade na prevalência de sintomas reflete tanto a diferente expressão da doença em causa dor, é uma percepção individual diferente. Os mecanismos que determinam a aparência, a intensidade, o tipo de sintomas e as relações com os diferentes aspectos e locais de lesões ainda estão sendo estudados. A inflamação peritoneal, infiltração dano nervoso direto de tecido, a libertação de mediadores químicos da dor, a formação de aderências e contratura da cicatriz ou endometriomas ruptura são os mecanismos responsáveis para a dor.
Alguns investigadores têm observado que o fator de crescimento dos nervos, um importante mediador da dor é aumentada na presença de endometriose profunda. A presença de endometriose profunda infiltração dos tecidos, isto é, para uma profundidade maior do que 5 mm é associada com dor pélvica e intensidade dispareunia profundidade elevada associação entre a maioria das condições mórbidas está presente em cerca de 30 por cento dos casos, com um claro efeito negativo sobre a intensidade dos sintomas.
Apoiem nossa proposta de projeto de lei que inclui: Políticas Públicas em prol da endometriose (Devidamente Registrada em cartório)
Questão de Saúde Educação e Cultura.
Reconhecer a endometriose como uma doença social
Enquadrar a endometriose como deficiência física, e trazer para a portadora os mesmos direitos.
Criar um dia nacional para divulgação e informações sobre a endometriose em toda e completa forma de expressão, como incluir todas as mídias, jornais, televisão, revistas, rádios, internet, enfim todos os meio viáveis.
Apoiar estudos e pesquisas em prol da endometriose, priorizar com emergência, pois suas mulheres estão sofrendo muito.
Apoiar toda forma externa, além dos serviços públicos direcionados a endometriose. Como no caso A.M.O.O, Acalentar Ministério & Organizações e ONGs. Em busca da casa e afins para atendimento a portadora. Neste caso além de dispor de recursos públicos, direcionando e indicando e incentivando com ênfase empresários para apoiar. Dar condições e apoio a palestras e orientações familiares, em postos de saúde, hospitais, empresas, igrejas, escolas e afins, ajudando com impressos de divulgações, passagens e hospedagem, bem como remuneração apropriada aos palestrantes e profissionais para eventos. Procurando apoiar toda forma externa de associações e ONGs para que haja amplo conhecimento desta moléstia.
Criar políticas públicas para tratamento multidisciplinar adequado a portadora endometriose em todo território nacional, com toda estrutura incluindo médicos ginecologistas com especialidade em endometriose e fertilização in vitro, grupo especializado em dor, psicologia, psiquiatria, e especialistas em diversas áreas necessárias ao tratamento da mulher. Inclusive transporte gratuito de uma cidade a outra, de um Estado a outro sem burocracia, os melhores especialistas estão nos grandes centros, à maioria precisa estar com estes especialistas. Esta passagem pode ser liberada mesmo sem encaminhamento médico, basta o diagnóstico de endometriose. O profissional dificulta esta transferência muitas vezes por questão de ego, fazendo verdadeiras atrocidades aqui indiscutíveis no momento.
Criar condições gratuitas de fertilização imediatas a portadora de endometriose.
Criar atendimento a domicílio com cuidadores (como já tem nos postos para idosos, que ajudam alguns dias nos afazeres, acompanham para médico, ou saídas) e médicos a pacientes graves, ou transporte adequado e disponível a portadora, já que o grau de dor é altíssimo, não há condições de ficar em qualquer lugar a espera de carro.
Ver a possibilidade de internações para estas portadoras, por quanto tempo se faz necessário, ou seja fica 15 dias, depois fica mais 10 e assim em todo o tratamento, porque é muito fácil falar para a paciente que ela está chamando a atenção, que está louca, o tratamento é feito todo em casa salvando-se as corridas às emergências, eles os médicos, não acompanham de perto. Além disso o Governo deve dar apoio incondicional a família. Cabe à família, na maioria das vezes, a responsabilidade pelo apoio físico, emocional, social e psicológico ao familiar doente. Para cumprir o papel de mantenedora, esta família necessita, além dos recursos institucionais, do preparo e do apoio de profissionais que a orientem, para que ela possa conviver de forma saudável com a pessoa em situação de sofrimento e dor.
Ampliar a rede de especialistas em exames específicos para a portadora, como ex: ultrassom com Doppler, (só com especialista específico se encontra resultados. Segundo o Dr. Flávio muitos médicos não encontram o procuram quando acham. Ele diz: Quem não sabe o que procura, quando acha não encontra. E isto é muito comum, cometen-se crimes brutais com as portadoras, além de chamá-las de loucas, manhosas e muito mais, ainda fazem com que o acompanhante leve este descrédito para casa, passando a todos, desacreditando-a em seu próprio meio, fazendo com que a convivência difícil fique insuportável pela total falta de respeito, descrédito e incompreensão). Isto acontece muito na ressonância também, tomografia e outros.
Ampliar a rede de especialistas, com especialização a mais como o atendimento a pessoa humana, o tratamento cordial. Eles tratam pessoas, e pessoas debilitadas, sofredoras sem nenhum respeito e consideração, é fundamental investir em relações humanas com este s médicos, claro que isto vale para todos, mas especialmente nestes casos onde as pessoas quando chegam são fragmentos de pessoas, totalmente em frangalhos, e a maioria conseguem sair dali mais divididos ainda, pedindo a morte em sua grande maioria. Ao procurar alguém para tratar a portadora cria uma expectativa de socorro, milagre, apoio, e encontra muitas vezes ironia, descaso e desprezo.
Criar meios de a portadora receber o LOAS, ou dar direito de aposentaria. Muitas passam muita fome, e as que têm filhos pior ainda, uma grande maioria não tem sequer condições para ir ao médico, fazer exames ou qualquer forma de tratamento por não ter dinheiro para o ônibus, isto quando aguenta andar de ônibus ou metro. ( o mais importante, evitar toda e qualquer burocracia, já que se trata de pessoas com total dificuldade de correr atrás de seus direitos, pensem principalmente nisto, não basta dar o benefício tem que dar condições de adquiri-lo, pensando no sofrimento e dor destas pacientes, digo isto por já haver presenciado portadoras perderem grandes valores pela impossibilidade de buscá-los)
Criar oportunidades de trabalho dentro da possibilidade de cada uma, o próprio governo pode levar trabalho a estas portadoras, fazendo com que aumentem a renda, já que o custo de vida se torna alto demais. Ex: treinar equipes e levar cal. Center de atendimento público nas casas, isto é possível e real, pode ser feito, basta o mínimo de vontade, Ter uma política de incentivar empresas a levar estes serviços a ela, como também várias oficinas para prestação de serviços, Ex: uma empresa de bijuterias, levar montagem, onde a portadora monta na cama com a ajuda da família.
Programas de ação comunitária para a saúde pública. Desta forma, você irá aumentar a investigação sobre as causas, prevenção e tratamento da endometriose;
Conforme explanações de Prado e autores (2010, p. 40), é necessário tratar pessoas como sujeito psicossocial, conceito este que possibilita entender a identidade não como um produto composto apenas por características individuais da pessoa, mas compreender que a identidade é formada a partir do convívio social, que ela é histórica e influenciada pelas hierarquias sociais:
Não é difícil encontrarmos projetos sociais hierarquizados que não ganham adesão dos destinatários por não levarem em conta as especificidades sociais e a implicação dos sujeitos na construção das alternativas políticas da qual fazem parte.Iniciativas como esta ao mesmo tempo em que partem do princípio de que sujeitos inferiorizados, não são capazes de argumentar sobre o próprio destino e sobre os caminhos políticos pelos quais são amparados pelo Estado: reforçam este mesmo princípio, pois ao encontrarem sua ineficácia á atribuem á incapacidade ou indolência dos sujeitos atendidos.

Vamos lutar juntos, sem distinção de grupos, raça, cor, etnias, credo religioso.

Autoria Maria Helena Nogueira,
Presidente do Acalentar Ministério & Organizações ONGs.
Portadora e autora do livro O Sequestro de Uma vida. Livro que mostra e desmascara a endometriose, lido por todos os países que falam a língua portuguesa com ênfase no Brasil e Portugal. Está sendo traduzido em Inglês e Espanhol a pedidos das organizações de endometriose e portadoras nestes países. 

terça-feira, 2 de abril de 2013

Lesão endometrial intencional pode aumentar a probabilidade de gravidez clínica


 Conforme estudo:  Em mulheres submetidas a técnicas de reprodução assistida (ART), lesão endometrial intencional, realizado no mês anterior ao do ciclo de transferência de embriões pode aumentar a probabilidade de gravidez clínica e viver o nascimento.


Ferindo intencionalmente o endométrio através de biópsias endometrial ou curetagem antes da transferência do embrião, pode aumentar as chances de implantação e de ajuda ao desenvolvimento embrionário, o que, melhora muito as chances de nascimento. A eficácia e segurança dessa prática permanece desconhecida.
Há a hipótese por trás dessa prática é que a lesão do endométrio desencadeia uma secreção grande de fatores de crescimento e citocinas no processo de cicatrização de feridas, o que pode ajudar a implantação.

Usando cinco ensaios clínicos randomizados que compararam lesão endometrial intencional antes da transferência de embriões em mulheres submetidas a ART sem intervenção ou com um processo de simulação que não causou lesão endometrial, os pesquisadores avaliaram a eficácia ea segurança da prática. Um total de 591 mulheres foram incluídas. Numa análise de subgrupos, os resultados foram comparados por lesão no ciclo anterior e lesão no dia da aspiração folicular.
No subgrupo de ciclo anterior, o procedimento para a lesão intencional foi realizada dentro de 1 mês antes do início da indução da ovulação. A intervenção mais do que duplicou as chances de uma gravidez clínica (4 ensaios, ou, 2,61) e um parto ao vivo (2 estudos, ou, 2,46) 0,1 Não houve relatos de dor ou sangramento em qualquer uma das quatro provas. Informação imprecisa sobre as chances de gravidez por aborto clínica impediu os autores de desenvolver qualquer conclusão significativa sobre a relação entre a lesão endometrial intencional e aborto.
No subgrupo dia da recuperação de oócitos, lesão endometrial ocorreu poucos dias antes de o embrião foi transferido para o útero. A probabilidade de gravidez clínica (1 estudo; OR, 0,30) e a gravidez em curso foram significativamente reduzidos (1 estudo; OR, 0,28). 1 Tal como acontece com os ensaios utilizados no subgrupo ciclo anterior, o processo para o subgrupo de dia-fez não relatar efeitos adversos relacionados com a prática.
Para entender melhor a segurança de lesão endometrial, estudos futuros devem avaliar se a prática está associada a efeitos adversos, como dor e sangramento, e como a prática diz respeito à gravidez múltipla ou aborto.
Pontos pertinentes:
- lesão endometrial realizada no mês antes de iniciar a indução da ovulação aumenta as taxas de gravidez clínica e nascido vivo em mulheres submetidas a técnicas de reprodução assistida.
- Executar lesão endometrial no dia da aspiração folicular reduz significativamente as taxas de gravidez clínica e gravidez em curso .

 Fonte: 
 Nastri CO, Gibreel A, Raine Fenning-N, et al. Lesões endometriais em mulheres submetidas a técnicas de reprodução assistida. Cochrane Database Syst Rev. 2012; 7: CD009571. 
 Barash A, Dekel N, Fieldust S, et al. Lesão local ao endométrio duplica a incidência de gestações bem sucedidas em pacientes submetidos à fertilização in vitro. Fertil Steril. 2003; 79:1317-1322. 

 Narvekar SA, Gupta N, N Shetty, et al. Será lesões endometriais local no ciclo nontransfer melhorar o resultado IVF-ET no ciclo subsequente, em pacientes com FIV sem sucesso anterior? Um estudo piloto controlado randomizado. J Hum Reprod Sci. 2010; 3:15-19

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