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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

10 de setembro: Dia Mundial da Prenvenção do Suicídio

 


Em 10 de setembro é observado o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio. A data foi criada em 2003, pela Associação Internacional para a Prevenção ao Suicídio e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), motivadas em prevenir o ato de suicídio, através de estratégias governamentais.

Em 2019, a OMS publicou seu, até então, último relatório, onde informou que, por ano, 800 mil pessoas tiram suas vidas em todo o mundo, ou seja, uma pessoa a cada 40 segundos. Junto a isso, ainda foi identificado que o suicídio tem maior incidência em países de baixa e média renda, atingindo mais aos homens, no geral, e sendo a segunda maior causa de morte entre os jovens de 15 a 24 anos.

Os dados preocupantes alertam para a necessidade, senão obrigação, de se olhar no mínimo com cuidado especial para essa situação. Um bom começo, falando por uma perspectiva mais geral, pode ser dado a partir da criação de políticas que conscientizem a população sobre o assunto.

Mas, dentro de todas essas questões, uma dúvida é pertinente: como saber se uma pessoa está envolvida em desejos de acabar com sua vida? A resposta para este questionamento traz a importância da psicologia nesse tema.

Para a psicóloga e parceira da Acalentar, Ana Lucia Herreiro, é difícil acusar um motivo para a escolha do ato de suicídio, porque ele é, na verdade, embasado por uma série de problemas de importância relacionada ao particular de cada um.

O primordial aqui não é tentar obter o controle da vida dessas pessoas, mas sim procurar fazer com que elas se sintam ouvidas e levadas a sério, incentivando-as ao desejo de se estar vivas, de acordo com Ana Lucia. E isso é um papel que demanda desde o psicólogo, até, principalmente, familiares e amigos próximos.

Todos os anos, junto à data mundial específica de prevenção do suicídio, o 10 de setembro, temos o “Setembro Amarelo”, campanha também voltada para a prevenção desse ato. A Linha-4 do metrô de São Paulo, esse ano, personalizará o chamado “vagão do acolhimento”, com o intuito de mostrar e conscientizar as pessoas sobre o quão grave e incapacitante um distúrbio psicológico pode ser.

É natural que essas medidas sejam aplicadas nesse mês, quando o assunto está mais evidente, devido à data proposta pela OMS e pela Associação Internacional de Prevenção do Suicídio. Mas é importante se ter em mente que todo o aprendizado e empatia adquiridos não devem se limitar a essa época do ano, mas sim serem repassados por toda a vida.

Artigo escrito por Kauany Schoedl, voluntária de Comunicação da AMO Acalentar.

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Expressão do receptor de células natural killer(ou células natural NK) na endometriose

 O que os sinais das células natural killer revelam sobre a endometriose?




Principais observações:

Alterações na expressão de receptores ativadores de células natural killer (NK) sugerem que a endometriose pode estar relacionada a alterações no sistema imunológico local. Alterações na expressão dos receptores das células natural killer (NK) e seus ligantes podem auxiliar no melhor entendimento da patogênese da endometriose, tendo portanto impacto na terapia.

Esse estudo científico foi feito com mulheres portadoras de endometriose ovariana e que portanto participaram dos controles científicos.

A expressão de receptores de células citotóxicas naturais e NKG2D, um receptor transmembranar em células NK naturais, foram examinados no sangue periférico, fluido peritoneal e em células endometriais.
As células endometriais foram coletadas do endométrio eutópico de pacientes com e sem endometriose e de tecidos endometrióticos.

No sangue periférico, a expressão de receptores de células citotóxicas nas células NK da endometriose foram reduzidas e a expressão de NKp46 foram aumentadas, na comparação dos controles científicos.
O ligante para NKG2D, expressão da proteína ULBP-2 nas células endometriais eutópicas da endometriose foi inferior à expressão nas células endometriais ectópicas da endometriose e nas células endometriais eutópicas do controle científico.

Outro ligante, a expressão de ULBP-3 em células endometriais ectópicas foi menor do que nas células endometriais eutópicas com ou sem endometriose.

O estudo é limitado pelo pequeno número de amostras estudadas e marcadores de superfície usados ​​para identificar as células NK.

Resumo dos resultados:

Cada vez mais, os estudos relatam que a patogênese da endometriose está relacionada a defeitos nas funções imunológicas. Os dados também apontam para a função prejudicada das células natural killer (NK), levando a uma menor atividade das células NK citotóxicas na endometriose. Semelhante aos linfócitos B e T, as células NK geralmente desempenham uma função crucial na imunidade humana, pois representam a terceira maior população de linfócitos no sangue periférico. Para identificar as células NK, os pesquisadores usaram a expressão positiva de marcadores de superfície. Em um ambiente normal, as células NK funcionam como efetoras, produtoras de citocinas e reguladores em potencial na imunidade adaptativa. Portanto, a compreensão de como as células NK são ativadas / inibidas é crucial para a patogênese da endometriose. Esse processo é realizado por um conjunto de receptores ativadores ou inibitórios nas células NK.

Para identificar seus alvos, as células NK usam receptores para interações de ligantes. NKG2D é um receptor transmembranar em células NK e se liga especificamente a ligantes de proteínas de ligação a UL16 (ULBPs). Apesar da redução da atividade das células NK na endometriose, não está claro como os receptores ativadores nas células NK são alterados.

O artigo atual publicado no "JournalofReproductiveImmunology" por Xu et al. da Escola de Medicina da Universidade Jiaotong de Xangai, na China, investigou a expressão de NCRs e NKG2D em células NK no sangue periférico, fluido peritoneal e em células endometriais de mulheres com endometriose pélvica.

O estudo recrutou 20 pacientes com endometriose ovariana que se submeteram a uma cirurgia laparoscópica ou laparotomia para endometriose. O grupo incluiu 2 pacientes no estágio II, 6 no estágio III e 12 no estágio IV da endometriose. Não houve diferença significativa na expressão de NCRs e NKG2D em células NK do sangue periférico entre os grupos de endometriose do controle científico. No entanto, a expressão de NKp30 e NKG2D em células NK derivadas do fluido peritoneal em mulheres com endometriose foi reduzida em comparação do controle científico. Em contraste, a expressão de NKp46 foi maior do que no controle. Além disso, a expressão de ULBP-2 foi menor no endométrio eutópico da endometriose em comparação com o endométrio eutópico normal. A expressão de ULBP-3 também foi menor no endométrio ectópico do que no endométrio eutópico.

A diferença na expressão do receptor das células NK no fluido peritoneal, mas não no sangue periférico, sugere que a endometriose é potencialmente um resultado da desregulação local do sistema imunológico. Alterações na expressão de ligantes NKG2D e respostas imunes mediadas por NKG2D são uma característica potencial de doenças autoimunes e sugerem uma ligação mais estreita entre endometriose e distúrbios autoimunes.

Finalmente, alterações em células NK ativando receptores ou respostas de ligantes podem fornecer novas abordagens imunoterapêuticas para endometriose, melhorando a vigilância imunológica.


Fonte:
https://www.endonews.com/natural-killer-cells-receptor-expression-in-endometriosis


Artigos livremente traduzidos por Vanessa Souza, voluntária de comunicação da Amo Acalentar e pós graduanda em Comunicação Institucional.

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Qual a relação entre endometriose e exercício físico?

 

Confira uma entrevista com Renata Carlini, educadora física e portadora de endometriose




De acordo com o Ministério da Saúde, a endometriose é "uma doença crônica provocada pela migração do tecido que reveste a cavidade uterina, o endométrio, para outras partes do corpo, principalmente para o abdome, além de ovário, ligamentos uterinos, bexiga e intestino.Uma em cada dez mulheres brasileiras têm a doença.


Após o diagnóstico, algumas opções de tratamento são medicamentos que suspendem a menstruação ou que reduzem as dores, além de cirurgias. Outra recomendação dos especialistas é manter uma alimentação saudável e praticar exercícios, o que pode ajudar no controle da dor. Mas até que ponto a atividade física influencia no tratamento da endometriose?


Para discutir o assunto e celebrar o Dia do Educador Físico, comemorado hoje (01/09), conversamos com a educadora física e portadora de endometriose Renata Carlini (37). Confira a entrevista:



AMO Acalentar: Renata, qual a sua história com a endometriose?

Renata Carlini: hoje está controlada, no nível 1, então eu não sofro nada. Mas eu já cheguei no nível 4, segundo o meu médico. Meu ciclo menstrual sempre foi normal, zero cólica. Quando eu estava com 25 ou 26 anos, eu comecei a ter muita cólica. E não era normal: a cada ciclo menstrual aumentava. E aí eu comecei a investigar: comecei a marcar ginecologistas, fazer exames e nunca dava nada. Demorou mais de um ano para eu descobrir o que eu realmente tinha e neste tempo a coisa foi se agravando. 


Eu cheguei a fazer uma cirurgia com um ginecologista que me examinou, por videolaparoscopia, e não fez muita coisa, porque continuaram as dores. Aí eu fiz uma cirurgia com outro médico que deu uma melhorada, mas as dores continuavam. Então eu comecei a tomar pílula direto para que eu não menstruasse. Melhorou, mas depois de um certo tempo… 


Então, eu descobri um médico, por uma amiga, especialista em endometriose. Ele começou a fazer vários exames e diagnosticou, pela ressonância magnética, que eu já estava em um nível bem avançado da endometriose. Ele falou: “Renata, pelo que a gente vê aqui no exame, a coisa tá bem feia e vamos precisar operar, fazer uma boa raspagem”. Resumo da obra: em 2015, eu fiz uma grande cirurgia, uma boa “limpeza”. Foram retirados 12 cm do meu intestino, porque estava completamente comprometido. Hoje eu faço uso de um remédio específico para endometriose, que não é uma pílula anticoncepcional. Eu não menstruo e, desde então, eu estou ótima. Eu não sinto dores, não sinto absolutamente nada. Minha vida é outra.  


AA: Qual a relação da endometriose com o exercício físico?

RC: Tem muitas coisas benéficas. Durante toda essa caminhada, desde antes de eu descobrir o que tinha, eu identifiquei que o exercício físico é super importante e alimentação também influencia. O carboidrato, por exemplo, não é tão legal porque ele influencia bastante na questão inflamatória da endometriose, o açúcar também. E, em alguns casos, a lactose. Hoje, que eu tenho uma vida bem regrada em relação a exercício, eu vejo o quanto eu melhorei. Então, atividade física e alimentação ajudam muito no tratamento da endometriose.


AA: Renata, nesse período em que você estava com endometriose profunda, você conseguia fazer exercício físico?

RC: Não. Na verdade eu fazia normal, e aí quando começava o período menstrual, era zero. Eu lembro, algumas vezes, que eu pegava o carro para ir dar aula numa academia e aí durante o trânsito eu começava a sentir a cólica e às vezes eu tinha que encostar o carro, me comprimir e esperar passar aquela crise. Aí eu respirava fundo e dava a aula. Agora, treino, eu particularmente não conseguia.


AA: O ideal é a pessoa fazer o exercício com uma certa regularidade, porque na época de muita dor não tem como, certo?

RC: Sim. Mas hoje, como está mais controlada, é outro quadro. Hoje, a atividade me ajuda. Tanto que o meu médico também falou: “Renata, mantenha sempre a atividade física porque isso vai ajudar” com relação aos hormônios. Te ajuda muito a controlar a endometriose, realmente. Minha vida é outra.


AA: Você acha, que, de certa forma, o exercício diminui a dor?

RC: Sim, eu acho. Porque quando você pratica atividade física, você gera uma série de hormônios. E, consequentemente, você vai querer se alimentar bem, é um casamento. Então isso ajuda muito, é muito benéfico.


AA: Renata, você tem alguma dica para quem esse quadro de endometriose, seja a profunda ou não, para conseguir se motivar a fazer atividade física?

RC: Minha dica, além de procurar um especialista, investigar, entender o quadro dela, em que nível que está, é disposição. É respirar fundo e falar: “eu vou treinar, eu vou fazer alguma coisa”. A atividade física tem que ser prazerosa. Porque aí, você faz com disposição, com animação. Isso transforma todo seu corpo, mente, espírito. Muda completamente. Então, minha dica é: faça mesmo, procure algo que te dê prazer. Caminhada, pilates, hidroginástica, musculação, aulas de ginástica., até luta. Porque vai gerar benefício e vai ajudar no quadro da endometriose, é certeza. 


AA: Tem mais alguma informação que você acha importante falar sobre o assunto?

RC: Quando eu estava na época da endometriose bem “punk”, que eu sentia as cólicas, mexe muito com o emocional. Você fica mal, é uma cólica, te deixa para baixo, autoestima lá embaixo. Porque é todo mês! Por isso que atividade física é importante. Sem ter a endometriose, a atividade física já promove uma autoestima: a pessoa se sente melhor, dorme melhor, come melhor, enfim. Só tem a contribuir. 


Artigo escrito por Giovanna Tedeschi, Voluntária de comunicação da Amo Acalentar e  jornalista.


segunda-feira, 31 de agosto de 2020

31 de agosto: Dia do Nutricionista

 




Dia 31 de agosto comemora-se o dia do Nutricionista, uma função de grande importância para a sociedade. 

Desde cedo aprendemos com a pirâmide alimentar quais são os alimentos e nutrientes indicados para que nosso corpo estejasempre bem nutrido, o papel do nutricionista é identificar deficiências e necessidades nutricionais específicas de cada um e realizar orientações de maneira personalizada. 

A alimentação é uma grande aliada no tratamento de doenças e na manutenção da saúde em geral, nossa diretora e estudante de nutrição Isis de Oliveira que também é portadora de endometriose alerta que:“O principal da endometriose é a alimentação, o tratamento nutricional precisa ser especializado e com os cuidados em uma dieta anti-inflamatória.” 

A endometriose é alimentada por excessos hormonais no organismo por isso, é recomendável moderação e consumo reduzido de fitoestrógenos que são encontrados em grãos, como arroz,feijão,soja,ervilha,lentilha, grão de bico e milho. 

Alguns alimentos como, por exemplo: carne vermelha, alimentos ultra processados, glúten, e cafeína, não são indicados para o consumo a uma portadora de endometriose. 

Algumas portadoras possuem grande taxa de açúcar no sangue e tem resistência à insulina, por isso Isis sugere uma dieta mais voltada ao LowCarb. 

Alimentos como: Berinjela,abobrinha,abóbora, tomate,inhame,cúrcuma,folhas verdes escuras,frutas vermelhas,chia,gengibre,peixes, frango sem antibiótico e  hormônios,abacate,shitake e outros cogumelos,repolho roxo,chocolate amargo,melão cenoura, cebola e azeite de oliva, são grandes aliados no tratamento da endometriose. 

"Existem evidências de que alimentos e nutrientes influenciam no nosso organismo tanto quanto na progressão da doença, levando à possibilidade de tratamentos alternativos para prevençãoe tratamento da endometriose. A reeducação alimentar éuma ferramenta promissora", afirma a nutricionista Karina Souza. 

O tratamento da endometriose é multidisciplinar e a presença do nutricionista no apoio ao tratamento pode oferecer melhoras significativas no quadro geral de saúde, afirma Karina. É importante o acompanhamento de um profissional de nutrição para a prescrição de uma dieta segura e completa, ideal para cada tipo e organismo.

Parabéns aos Nutricionistas!


Artigo escrito por Willian Cesar, voluntário de comunicação da Amo Acalentar e graduando em Jornalismo.

 

Nossa ong colabora com mais de 20 mil portadoras de endometriose, e em momentos como esses, buscamos auxilia-las da melhor maneira, seja com informação, alimentação e remédios, e você pode nos ajudar doando aqui, todo o valor é válido e ajuda quando feito de bom grado.



sexta-feira, 28 de agosto de 2020

O impacto da endometriose na vida dos adolescentes transgêneros

 


        

Um estudo realizado por pesquisadores da cidade de Boston, no estado de Massachusetts (EUA), concluiu que pessoas transmasculinas podem apresentar quadro de dismenorreia (cólica) e endometriose mesmo utilizando o hormônio testosterona. Segundo o estudo, o diagnóstico de endometriose era pouco utilizado em transgêneros do sexo masculino portadores de dismenorreia. 

O objeto de análise da pesquisa foram adolescentes do sexo masculino, menores de 26 anos, diagnosticados com dismenorreia e que obtiveram tratamento no Hospital Infantil de Boston de janeiro a março de 2020. Os médicos se atentaram aos prontuários no que diz respeito às características clínicas dos pacientes, cuidados tomados durante a transição e seus tratamentos.

Durante o observatório, 35 adolescentes transgêneros, com idade média de 14 e 11 anos, aproximadamente, foram diagnosticados com dismenorreia. Ele também constatou que 29 deles foram diagnosticados com o distúrbio após a transição social para o sexo masculino (82,9%). Dentre esses, 7 foram diagnosticados com endometriose através do exame de laparoscopia. Utilizando o tratamento convencional, 3 pacientes obtiveram resultados positivos para a contenção dos sintomas da doença. Após o tratamento com o hormônio testosterona, 2 pacientes apresentaram progresso e 2 não obtiveram resposta. Constatou-se, enfim, que a maioria dos adolescentes portadores de endometriose receberam o diagnóstico da doença após a transição social.

De acordo com o estudo, a eficácia do tratamento, os efeitos colaterais dos medicamentos utilizados, a necessidade dos anticoncepcionais e o histórico de gênero são fatores que influenciam na escolha do paciente pelo tratamento a ser utilizado. Ainda segundo o artigo, os pesquisadores perceberam variações individuais de suscetibilidade na utilização de andrógenos, como o danazol e a testosterona, na supressão da menstruação e da dor.

Os autores do artigo ainda enfatizam a necessidade de pesquisas mais expansivas e numerosas em pessoas trans portadoras de endometriose e outras condições ginecológicas, para que se melhore a qualidade do diagnóstico e do atendimento.

 

Endometriose

 

A Endometriose é uma doença caracterizada pela presença do endométrio (tecido que reveste a parte interior do útero) fora da cavidade uterina, podendo também estar em órgãos como trompas, ovários, intestinos e bexiga.

O principal sintoma da doença é a dor e a infertilidade. Aproximadamente 20% das mulheres tem apenas dor; 60% tem dor e infertilidade; e 20% tem apenas infertilidade. Outros sintomas podem ser notados, como cólicas menstruais intensas, dor pré e durante a menstruação, dor durante as relações sexuais, além de fadiga crônica e exaustão. Ainda há, porém, a possibilidade de sangramentos irregulares e intensos e alterações urinárias ou intestinais durante a menstruação.

          Todos os meses, o endométrio fica mais espesso e o óvulo fecundado se implanta nele. Caso não haja gravidez, o endométrio se escama e é expelido na menstruação. A explicação para o surgimento da endometriose é que uma parte desse sangue (guardado no endométrio) cai nos ovários ou na cavidade abdominal ao migrar no sentido oposto (lesão endométrica).

          O diagnóstico da endometriose costuma ocorrer aos/ou a partir dos 30 anos de idade. A doença afeta, hoje, cerca de seis milhões de mulheres no Brasil (de acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, entre 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva, de 13 a 45 anos), havendo 300% de chancec que essas fiquem estéreis. 

 

Artigo originalmente publicado no Site Endonews https://www.endonews.com/endometriosis-impacts-transgender-adolescents e livremente traduzido e adaptado por Maira Cruz, voluntária da Amo Acalentar. Artigo editado por Vanessa Souza, voluntária de comunicação da Amo Acalentar e pós graduanda em Comunicação Institucional, e Maria Eduarda Brum, jornalista voluntária da Amo Acalentar.

Outras referências:

https://www.fleury.com.br/manual-de-doencas/dismenorreia

https://psicologafabiola.com.br/transgenero/

https://www.gineco.com.br/saude-feminina/doencas-femininas/endometriose/#exames

https://www.gineco.com.br/saude-feminina/doencas-femininas/endometriose/#o-que-e

 

 

 

 


sexta-feira, 14 de agosto de 2020

A inter-relação da EpCAM e EMT na endometriose




 Um aumento expressivo das moléculas de adesão celular epitelial (EpCAM) e sua possível ação na transição epitélio-mesenquimal (EMT) pode ter relação com a endometriose

A patogênese da endometriose permanece obscura e controversa.


De acordo com a conhecida "teoria da implantação", a migração e a invasão são dois processos críticos para o desenvolvimento da endometriose.

Diversas evidências  demonstraram que a endometriose tem características móveis e invasivas.
A transição epitélio-mesenquimal (EMT) é um dos mecanismos moleculares essenciais que contribuem para a metástase e invasão.


A molécula de adesão de células epiteliais (EpCAM),  funciona como uma molécula de adesão específica para promover a invasão em tumores malignos.
A inter-relação entre a EpCAM e EMT na migração e invasão sugere a possível ação da EMT na endometriose.

 

Um total de 114 pacientes e 23 controles científicos foram analisados ​​para comparar a expressão de EpCAM. O nível de EpCAM, E-caderina e N-caderina não foi diferente entre o endométrio eutópico de pacientes com e sem endometriose.


A imunorreatividade da endometriose para EpCAM e N-caderina, (mas não E-caderina), foi significativamente maior do que a do endométrio eutópico; sendo essa  uma marca registrada da EMT.
De acordo com esses dados, a EMT participa da patogênese da endometriose.

 

Conclusões:

A expressão de EpCAM é aumentada em células epiteliais de diferentes tipos de lesões de endometriose, acompanhada pela ocorrência de EMT.
Isso sugere que a EpCAM e EMT estão associadas no desenvolvimento da endometriose.
A ação da EpCAM e EMT na endometriose ainda não está clara e mais estudos para esclarecer essas correlações são necessários.

 

O grupo do Dr. Yao formulou a hipótese de que a EpCAM pode desempenhar um papel crítico na endometriose. Seu artigo foi publicado recentemente na revista “Obstetrics and Gynecology Research”

 

 

Fonte: https://www.endonews.com/increased-expression-of-epithelial-cell-adhesion-molecule-and-its-possible-role-in-epithelial-mesenchymal-transition-inendometriosis

 

Artigos livremente traduzidos por Vanessa Souza, voluntária de comunicação da Amo Acalentar e pós-graduanda em Comunicação Institucional.

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Saiba como identificar fake news

Foto de Unsplash/@markuswinkler

Além da epidemia mundial do novo coronavírus que estamos enfrentando, problemas subsequentes como o aumento no volume de notícias falsas ou Fake News, termo em inglês popularmente adotado, vem fazendo parte do novo normal.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),  uma “infodemia”, grande volume de notícias falsas sobre o COVID-19, circulam e se espalham rapidamente pela internet por todo o mundo.

Seja sobre saúde, política, ou envolvendo famosos, empresas, enfim, até mesmo as ONGs não estão livres de serem alvos de notícias falsas. Tanto que recentemente foi veiculada uma notícia falsa sobre a existência de 100 mil ONGs na Amazônia e que vários sites comentaram e publicaram estudos do IBGE com os dados reais, como exemplo de publicações envolvendo ONGs.

Claro que notícias falsas já existiam antes da pandemia, mas intensificou diante do cenário atual que estamos vivendo. 

Entender as notícias, checar a veracidade, ajuda em termos de adotar hábitos e comportamentos que previna contrair o vírus, além de prevenir muitos outros mal entendidos.

A Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (IFLA), que tem como papel o combate às notícias falsas, elaborou recentemente um infográfico com dicas que norteiam a identificação de uma Fake News. Confira abaixo os oito passos:   

  1. Considere a fonte: verifique o site que fez a publicação, pesquise sobre a origem da história e informações de contato.
  2. Leia mais: leia a notícia completa, pois é comum ver manchetes com títulos que chamam a atenção para obter cliques.
  3. Verifique o autor: pesquise sobre o autor ou quem assinou essa informação. Esse profissional existe? É um especialista e possui credibilidade? 
  4. Fontes de apoio: leia outras notícias sobre o assunto buscando a comprovação desse fato.
  5. Verifique a data: é comum a repostagem de notícias antigas. Por isso a importância de checar a data. 
  6. É uma piada? algumas notícias podem ser sátiras, principalmente quando esta parecer muito estranha. Por isso, pesquise o site e o autor que publicou.
  7. É preconceito: verifique se seus valores e crenças podem afetar seu julgamento diante dos argumentos noticiados.
  8. Consulte especialistas: busque sites direcionados para checagem de notícias falsas, enfim, confirme com outras fontes independentes. 

Em caso de dúvidas sobre notícias envolvendo  a ONG Amo Acalentar, você poderá checar a veracidade da informação enviando e-mail para o contato: imprensa@acalentar.org

Fonte do infográfico: Notícia falsa – Wikipédia, a enciclopédia livre 


Artigo escrito por Vanessa Souza, voluntária de comunicação da Amo Acalentar e pós-graduanda em ADM e Comunicação Institucional



quinta-feira, 30 de julho de 2020

Endometriose no apêndice





A Endometriose é definida como o crescimento de tecido semelhante ao endométrio fora do útero. Isso geralmente ocorre dentro ou ao redor dos órgãos reprodutivos. No entanto, em casos raros, a doença pode se espalhar para a bexiga, rins, pulmões e/ou intestinos, incluindo o apêndice.


Não se sabe o quão comum é a endometriose no apêndice, e há uma grande variação na taxa de diagnósticos de endometriose apendicular com números que variam de 1 a 22%.


A causa exata da endometriose não é conhecida e também não se sabe por que a doença às vezes se espalha para outras áreas, como rins, diafragma ou apêndice. Uma hipótese é a menstruação retrógrada, em que o sangue menstrual transportando detritos endometriais em vez de sair do útero e ser eliminado pela vagina, segue em direção às trompas de Falópio, e subsequentemente implantando-se e formando as lesões.


A teoria da metaplasia celômica sugere que a cavidade peritoneal - ou o espaço dentro do abdômen que contém intestinos, estômago e fígado - abriga células progenitoras ou células capazes de se metaplasiarem em endométrio, surgindo os focos de endometriose.


A teoria da indução indica que o endométrio, ou revestimento uterino que é eliminado durante a menstruação, produz substâncias para formar endometriose.

E a teoria imunológica aponta que alterações no sistema imunológico permitem que as células endometriais cresçam fora do útero.


A endometriose apendicular pode causar sintomas que se assemelham aos sintomas da apendicite aguda, da qual incluem uma dor repentina que começa no lado direito do abdome inferior e que piora com o movimento, provocando perda de apetite, náusea, vômito, inchaço abdominal, constipação ou diarreia e febre. No entanto, diferentemente da apendicite aguda, a endometriose localizada no apêndice geralmente causa dor que acompanha o ciclo menstrual.


Pacientes com endometriose apendicular podem ser divididos em quatro grupos, dependendo de seus sintomas eles podem apresentar: os sintomas de apendicite aguda, invaginações apendiculares, cólica abdominal, náusea e melena/ ou fezes pretas, sem sintomas.


É difícil diagnosticar a endometriose localizada no apêndice porque os sintomas são muito semelhantes aos da apendicite aguda. Uma das ferramentas mais importantes para o diagnóstico de endometriose no apêndice é o exame físico. No entanto, exames de imagem como tomografias computadorizadas também podem ajudar a diagnosticar a condição. O método mais seguro para um diagnóstico definitivo, no entanto, é a cirurgia laparoscópica.


É muito importante que a endometriose no apêndice seja diagnosticada precocemente para que a doença possa ser tratada adequadamente. Se não tratada, a endometriose apendicular pode levar a sangramento ou perfuração no intestino e obstrução do intestino.

Uma apendicectomia (a remoção cirúrgica do apêndice) é a melhor maneira de tratar a endometriose apendicular. Em casos mais graves, uma ileocolectomia (a remoção cirúrgica do íleo, uma parte do intestino delgado) ou hemicolectomia (a remoção de um segmento do cólon - intestino grosso) pode ser necessária.


Atualmente, um ensaio clínico intervencionista (NCT01921634) está recrutando cerca de 100 participantes no Centro Médico Penn State Milton S. Hershey, nos EUA, para avaliar se a incidência de endometriose apendicular está relacionada ao método de análise patológica.

A taxa de diagnósticos em endometriose apendicular varia muito, entre 1% a 22%. Os pesquisadores levantam a hipótese de que a maneira como a amostra é analisada poderia explicar parcialmente essa grande disparidade. Este ensaio clínico investigará como o método de análise patológica influencia a incidência de endometriose apendicular.

Mulheres de 18 a 51 anos de idade que tiveram seu apêndice removido no momento da laparoscopia para tratar a endometriose e/ou dor pélvica são elegíveis para participar do estudo.


Por Tamer Seckin, MD Cirurgiã em excisão de endometriose (remoção da lesão)/ Centro de Endometriose Seckin (SEC), Especialista em endometriose com localização no apêndice.


Fonte: https://www.drseckin.com/endometriosis-of-the-appendix


Artigos livremente traduzidos por Vanessa Souza, voluntária de comunicação da Amo Acalentar e pós-graduanda em ADM e Comunicação Institucional


segunda-feira, 27 de julho de 2020

Coluna Lídia Ferreira: Como Autoestima e Amor Próprio são Vitais Para Superar os Desafios da Vida


Foto Unsplash/ @Annie Spratt

É possível se amar mesmo quando o seu corpo parece lutar contra você? Essa pergunta pode estar relacionada com a maneira pela a qual somos vistas por nós mesmas. Se amar a si mesma e manter a autoestima pode não ser fácil para a maioria das pessoas, para quem sofre com os desafios diários da endometriose, com certeza; é extremamente ainda mais delicado chegando a ser quase impossível em vários momentos. No entanto, é preciso coragem para conquistar a valorização e a dignidade por você mesma, pois você pode não acreditar, mas você tem sim o direito de ser feliz ao lado da pessoa mais importante dessa vida, você.

 

Agradecimentos e Apresentações

Gostaria de iniciar agradecendo. Acredito que a gratidão é uma virtude e que ser grata é poder manifestar; em todas as coisas; a realização de como somos privilegiadas por cada oportunidade que a vida nos apresenta. Gostaria então, de poder manifestar minha gratidão a você por estar lendo esse texto. Por ter oferecido um pedacinho do seu tempo tão precioso para me ouvir. Sim, ouvir, pois enquanto escrevo, imagino a sua mente escutando a minha voz, pois o meu desejo é poder compartilhar com você, leitora, algo de valor que possa impactar a sua vida ao ponto de poder ser utilizada como um veículo de transformação pessoal e coletiva.

 

Peço a sua permissão para me apresentar, já que estaremos nos conhecendo melhor através dessa parceria maravilhosa com a AMO Acalentar, ao qual agradeço o convite incrível para fazer parte da equipe de voluntários. Sinto-me imensamente honrada, lisonjeada e abençoada por essa oportunidade de fazer a diferença junto a essa missão tão importante. 

 


Meu nome é Lídia Gomes Ferreira. Alguns dias atrás completei 48 anos de vida. Que alegria saber que hoje estou mais preparada para os próximos anos poder realizar o impossível. Tenho certeza que já superei muitas barreiras e caí várias vezes, mas continuo aprendendo que o fracasso e as decepções fazem parte da minha história. Sou casada a quase 30 anos e tenho 3 filhos. Sou natural da cidade do Rio de Janeiro e vivo em Boston, Massachusetts com a minha família a mais de 23 anos. Sou escritora, palestrante, ativista, estudante eterna da mente e comportamento humano, evangélica, empreendedora e também organizadora dos direitos dos trabalhadores, além de coordenar grupos de bate-papo sobre saúde mental para a organização Grupo Mulher Brasileira. Porém acredito que eu não sou os meus cargos, muito menos os meus diplomas, mas sim toda a bagagem de experiência que já vivi e é através disto que me disponho a ser um veículo que possa somar algo de muito valor para a vida de cada mulher que a minha palavra possa vir alcançar. 

 

Pouco sei sobre a endometriose, nada sei sobre o sofrimento de quem convive com essa doença terrível que afeta tantas mulheres no mundo inteiro. Gostaria de te convidar a me escutar enquanto você ler esse texto, como se estivessemos lado a lado conversando. Mesmo que eu não possa te ouvir agora, saiba que desde que recebi o convite para escrever para você, meu coração tem buscado uma forma de poder me identificar com você e com o seu sofrimento e por isso gostaria também de dizer que você não está sozinha e que você tem muito valor.

 

Dominando a amor próprio e a autoestima.

Amor e autoestima são duas palavras que deveriam sempre andar juntas. É impossível te autoestima sem se amar. A autoestima é o reconhecimento do seu valor como pessoa única e preciosa. É poder ser reconhecer através de uma auto análise dos seus valores e qualidades.

 

A mulher que possui uma autoestima elevada pode ser comparada com quando tomamos um copo de água gelada em um dia bem quente. Ao bebermos dessa água não só estamos matando a sede mais também nutrindo o corpo através dos componentes essenciais que ajudam a manter a nossa saúde. Assim como a água é vital para a nossa sobrevivência, a autoestima é fundamental para a nossa existência. Sem a água nós morremos fisicamente, sem amor próprio matamos o nosso emocional.

 

Infelizmente no Brasil somente 40% da população tem acesso a saneamento básico. Isso significa que a água que chega na casa da maioria dos brasileiros não é segura. No entanto, independente da sua situação atual a autoestima deve ser um direito para todas as pessoas, assim como o direito a água encanada e tratamento de esgoto deveria ser para todos os moradores.

 

A relação entre a água e a autoestima também está ligada ao domínio das nossas emoções. Você pode escolher quantos copos de água você toma por dia, assim como, quantas vezes você determina se amar apesar de tudo. Creio que não seja simples determinar amar um corpo adoecido, mas saiba que você não é a sua doença, assim como o copo não é água. Seu corpo é o veículo para que você possa realizar e fazer todas as atividades do cotidiano, mas a sua mente pode ser infinitamente mais forte do que seu corpo se você lutar por isso.

 

A autoestima está relacionada também com as suas crenças. Todos os seus anos de vida te levaram a perceber como o mundo te vê. Seus pais, a sua criação, suas frustrações, seus desencontros, suas conquistas, seus fracassos, suas lutas contribuíram; tanto de forma positiva quanto negativa, com a formação da concepção de si mesma. Palavras tem muito poder, assim como as atitudes dos outros para conosco também, contudo, você pode recodificar alguns conceitos deturpados a seu respeito.

 

Talvez, depois de tantos anos de sofrimento, você possa acreditar que a sua vida se resume em lutar, mas jamais vencer. Talvez a sua mente esteja tomada por uma sobrecarga pesada demais chegando a sugar o resto de energia que te falta para prosseguir, mas é possível sim superar os seus maiores temores e ultrapassar a barreira do vazio e da solidão de não ser compreendida até por você mesma. Lembre-se que você venceu até aqui e de que é possível sim, reconstruir o amor próprio e vencer mais um dia.

 

Vencendo os inimigos da autoestima.

Várias são as razões pela as quais você merece se amar, e alguns são os inimigos da autoestima. Entendendo melhor o seu inimigo, você pode se capacitar para enfrentá-los de frente assim como você tem enfrentado a endometriose. Mas quais são os principais inimigos que destroem a autoestima.

Inimigo número 1 - A não aceitação

Aceite quem você é com todas as suas qualidades e limitações. Assim como negar a doença não te faz ficar curada, não reconhecer que você não precisa ser perfeita para  viver em paz não te faz alguém mais feliz ou realizada. Porém seu foco deve estar em ser alguém inteira mesmo que te falte uma parte, a saúde. Somos pessoas complexas e o nosso sofrimento é passageiro, mas as oportunidades surgem a cada dia.

 

QUANDO A OPORTUNIDADE NÃO APARECER PARA VOCÊ, SE APRESENTE PARA ELA.


Inimigo número 2 - A falta do perdão próprio

Quem já não errou que atire a primeira pedra. Deixe o passado para o dia de ontem, porque viver se culpando pelo o que aconteceu prejudica você e seus relacionamentos. Se você teve uma chance e errou siga em frente. Aprender com os nossos erros, é assim que amadurecemos. Se no mundo houvesse somente pessoas perfeitas, como iríamos aprender a sermos pessoas melhores a cada dia.

 

           SEU ESTADO DE SAÚDE NÃO É CULPA SUA, VOCÊ COM CERTEZA É MUITO MAIS FORTE DO QUE MUITAS MULHERES QUE JAMAIS ENFRENTARAM O QUE VOCÊ ENFRENTOU.

Inimigo número 3 - A comparação

Você conhece alguém bem sucedido que vive pautando as metas pessoais comparando-se a de outras pessoas? Se você conhece alguém assim, creio que possa até ser “bem sucedido” em uma área, mas no fundo é uma pessoa insegura. Se você ao fazer uma auto análise, reconhecer que você é única, porque ficar se comparando com a vida de alguém que não seja a sua? Compare a sua vida de hoje com a de amanhã. Aquilo que você é hoje pode ser tornar muito melhor amanhã, esse deve ser o seu foco.

SOMENTE SE COMPARE COM VOCÊ DE AMANHÃ .

 

Inimigo número 4 - A procrastinação

Sabe aquela gaveta que você guardou o seu sonho e perdeu a chave? ARROMBE . Somente você sabe como foi duro deixar o seu sonho adormecido, mas independente da sua situação atual, não permita que a procrastinação venha aniquilar com seus sonhos.

 

COLOQUE METAS PARA OS SEUS SONHOS TRANSFORMANDO EM AÇÕES MESMO QUE SEJA NECESSÁRIO O PRAZO MAIOR PARA CONCLUIR E JAMAIS DESISTA.

 

Inimigo número 5 - A anulação

Priorizar a si mesma não é sinônimo de egoísmo. Vivemos em uma cultura que diz que a mulher deve priorizar a família e etc... A verdade é que se não estivermos inteiras e realizadas como poderemos cuidar de alguém da melhor maneira possível? Não viva para agradar a todos o tempo todo, faça o que for possível sempre dando o seu melhor dentro dos seus limites sem perder o respeito e o amor próprio.

 

COLOQUE O SEU NOME  EM PRIMEIRO LUGAR NA SUA LISTA DE PRIORIDADES.

 

Inimigo número 6 - Entregar o controle da sua vida nas mãos de outras pessoas.

Claro que dependendo do seu estado de saúde atual, possa ser muito difícil controlar todas as decisões que você tem que tomar a cada dia, porém entregar de bandeja o controle da sua vida na mão de alguma pessoa pode ser prejudicial a sua autoestima. A autonomia é uma ferramenta que fortalece o nosso emocional como quase nenhuma outra. Como alguém que luta contra os sintomas da endometriose você deve saber o quanto é importante poder determinar: o quê, quando, e como fazer tudo que você gostaria. Cuidado para não se entregar nas mãos de alguém, que confunde amor com controle, cuidado com domínio. Sempre que for possível lute para manter a sua autonomia.

 

VOCÊ TEM O DIREITO DE DETERMINAR AS DIRETRIZES DA SUA PRÓPRIA VIDA.


Inimigo número 7 - Não acreditar em si mesma.

Acredite, você é capaz. Seus medos não podem te derrubar, sua falta de conhecimento também não. Não acreditar em si mesma pode ser um inimigo invisível que pois, ele pode: abafar, impedir, sabotar, enganar, matar, destruir. Você tem medo de fracassar? Qual é o problema? Se você não tentar não irá saber o gostinho que tem uma conquista. Acredite em você, se juntando a pessoas que compartilham do mesmo sentimento e ideais. Faça amizades com quem te valoriza. Jamais supervalorize a opinião que os outros tem sobre você ao ponto de viver em função disso. Você é muito mais do que as pessoas dizem de você. Você é muito mais do que sua mente possa imaginar. Va a luta, siga em frente.

            ACREDITE, VOCÊ É MERECEDORA DE GRANDES CONQUISTAS MESMO NAS PEQUENAS COISAS. 

 

Concluindo, a autoestima é um processo contínuo que requer dedicação e determinação e essas são duas qualidades que você deve conhecer muito bem. Então prossiga nessa jornada e seja uma pessoa de bem consigo mesma e assim poderá perceber como você pode impactar outras pessoas ao seu redor também.