O endométrio é a camada interna do útero que, mensalmente, se renova por meio da menstruação.
Quando o endométrio localiza-se fora da região uterina caracteriza-se uma doença chamada endometriose que acomete, principalmente, mulheres em idade reprodutiva.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS?
Um dos principais sintomas dessa doença é a dor intensa, e uma das principais causas de infertilidade feminina. “Há uma estimativa de que a endometriose atinge 15% de jovens em idade fértil, sendo entre sete e 10 milhões de pacientes com este diagnóstico no Brasil”, comenta o ginecologista Joji Ueno (CRM 48.486), Doutor em medicina pela Faculdade de Medicina da USP e responsável pelo setor de Histeroscopia Ambulatorial do Hospital Sírio Libanês e Diretor na Clínica Gera.
COMO IDENTIFICAR O TIPO DE ENDOMETRIOSE?
Identificar o tipo de endometriose é um passo importante para direcionar o tratamento que, pode atenuar o problema. Entre os principais sintomas da doença destacam-se cólica menstrual e dor durante a relação sexual, dor e sangramento intestinais e urinários durante a menstruação e infertilidade.
De acordo com Ueno, a endometriose profunda é a forma mais avançada da doença, provocando dor mais intensa durante o período menstrual, na relação sexual e até mesmo fora da menstruação. “Cólica menstrual intensa, fluxo menstrual abundante, dor durante a relação sexual, intensa dor pélvica, dificuldade em urinar, dor no fundo das costas, sangramento anal no período menstrual e dificuldade em engravidar podem denunciar um diagnóstico positivo de endometriose profunda”, alerta o especialista.
COMO DETECTAR A DOENÇA?
Exames como: laparoscopia e ultrassonografia transvaginal também ajudam a detectar a doença, embora não seja garantido conseguir observar as alterações do tecido e, seja necessária a realização de um exame mais minucioso como a ressonância magnética pélvica. “Após a confirmação, é importante avaliar se a paciente deseja engravidar, além de estabelecer o local e a forma da doença para definir um tratamento mais personalizado”, confirma o médico.
As pacientes mais jovens podem apostar em medicamentos para suspender a menstruação. No entanto, lesões maiores costumam receber indicação cirúrgica. “Cada caso, tem de ser analisado individualmente e a paciente deve acompanhar continuamente a situação, pois a doença pode retornar”, avisa Ueno. Para suspender a menstruação basta apostar em medicação hormonal de forma contínua, por meio de anticoncepcionais orais, injetáveis, transdérmico, implantes ou o DIU. “Esse bloqueio pode ser suspenso quando a paciente desejar engravidar e, mais uma vez, será preciso um acompanhamento médico para que a fertilização aconteça de forma segura e eficaz”, confirma o ginecologista.
Sobre a Fonte:
Ginecologista Joji Ueno (CRM 48.486), Doutor em medicina pela Faculdade de Medicina da USP e responsável pelo setor de Histeroscopia Ambulatorial do Hospital Sírio Libanês e Diretor na Clínica Gera.
http://www.segs.com.br/so-saude-segs/165134--saiba-a-diferenca-entre-endometriose-x-endometriose-profunda.html
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