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terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

A atriz e criadora da série Girls contou o inferno que sofreu após uma histerectomia em 2017


Lena Dunham falou sobre seu vício em calmantes: “Não queria viver mais”
Por El País de España
Publicada: 02/02/2020, 07:50hs.Lena Dunham, em um evento para a cadeia HBO.

“Houve um momento em que eu não queria viver”. Com essas palavras a atriz escritora e roteirista Lena Dunham falou sobre a pior etapa da sua vida. Foi quase há três anos atrás, durante o vicio causado pelos ansiolíticos que tomava durante a recuperação da histerectomia que fez em 2017. Dunham removeu o útero devido a dor intensa causada pela endometriose que os médicos detectaram alguns meses antes.

“Um dia olhei ao redor e estava deitada em uma cama na casa dos meus pais debaixo de dois cobertores, com o mesmo pijama que eu usava há três dias e pensei: “Esta não sou eu”, a atriz conta à revista Cosmopolitan, onde será capa no próximo mês de março. Dunham esclarece que não eram “pensamentos suicidas”, simplesmente “não sentia nada, não queria viver”. Uma situação pessoal difícil que coincidiu com o rompimento com o músico Jack Antonoff, que foi seu namorado por quase seis anos.
Toda essa situação mergulho Dunham em depressão e forte ansiedade que acalmava com Benzodiacepina, uma forma comum de medicação da qual ela se viciou, mas com a qual ela deixava de ser ela mesma. “Me dei conta que não estava somente tomando medicamentos para dor física, mas também para a dor emocional. São uns comprimidos que alteram a química do seu cérebro e de repente você não é você mesmo. Não está presente. Você não é funcional”. Suas dores não acabaram: ela lida com uma fibromialgia e, às vezes, usa uma bengala para combater a síndrome de Ehlers-Danlos que ela também sofre, e pela qual a pele e as articulações são excessivamente relaxadas.
Após a crise, Dunham decidiu fazer uma mudança radical em sua vida e fazem 14 meses que ela comemora que está sóbria. Na entrevista com Cosmopolitan, a estrela da televisão fala abertamente sobre sua relação com Antonoff. “Nos apaixonamos quando éramos muito jovens e nos divertimos muito juntos, mas ambos começamos nossas carreiras e essa foi nossa verdadeira paixão”, reconhece sobre o compositor e líder da banda Bleachers, que agora considera um grande amigo. “Houve momentos em que fui cruel, rude e desagradável, mas ele aceitou maravilhosamente e eu também aceitei sua raiva. O bom é que não tentamos fingir que não tivemos uma história, mas também estamos dispostos a seguir em diante. “O amor que você tem por alguém não desaparece, eu o amo muito, somos muito amigos”.
Precisamente, Dunham também fala em manter-se sóbria na questão amorosa depois de muito tempo, ela conta que saía à noite e ia para casa “com qualquer cara que me pedisse, porque eu sentia que ninguém jamais poderia me amar”. “Estar sóbria para mim significa muito, mais do que simplesmente não consumir drogas, também significa que eu evito de ter relacionamentos negativos. Isso significa que eu deixo de namorar, algo que acho incrível”. Afirma. De fato, ela diz que se encontrasse alguém seria “fantástico”, mas que está comprometida com muitas coisas e que não é esse o tipo de compromisso que procura agora.
Acredito que estou solteira há 14 meses. Eu posso ter beijado um cara em alguma festa, alguma vez, mas não conta. Saio com meus cachorros, com meus gatos. Isso me deixou claro porque acredito que para muitos de nós, o mundo se tornou muito mais positivo como sexo, porque as mulheres jovens, ambiciosas, independentes, temos um relacionamento tenso e complicado com o sexo. Por um lado, nos ensinam a pedir o que queremos. Por outro lado, temos medo de não encontrar ninguém para resolver”. Pensa. Ela afirma, que após esse período, percebeu que não queria entrar em “uma dinâmica” com quem não a fizesse sentir “supersegura”: As pessoas vão dizer agora: ‘Meu Deus, não teve relações com ninguém em um ano’. E eu responderei: ‘Não, foi a coisa mais restauradora que fiz. Os últimos dois anos foram os melhores da minha vida. É difícil alguém estar comigo”.
De fato, outro assunto que ela fala na entrevista é do seu corpo, de como se sentia tremendamente segura com os 22 anos e como depois começou a se olhar no espelho “e a ver mais dor por dentro do que beleza por fora”. Mas, isso ela já superou e está em um momento vital pleno: “É engraçado, provavelmente peso mais do que nunca e passei por muitas coisas físicas, mas me vejo como com 22 anos, do que em qualquer outro momento, porque sinto paz dentro de mim”.
Seus animais de estimação são seus grandes amores e, como ela mesma explica, o trabalho também sempre foi seu principal remédio. Mas, agora está claro que o mais importante é ela mesma. No ano passado ela apareceu em “Era uma vez” em Hollywood , de Quentin Tarantino, lançou um podcasts feminista, produz a séria Generation e em breve começará a gravar um filme. Muito trabalho, sim, mas ela mesma sabe quando parar. “agora, sei dizer à minha equipe, meu gerente, às pessoas com quem trabalho: ‘Hoje não vou mais atender ligações, porque não estou bem’. Aprendi a me cuidar”.

( Fonte: https://tn.com.ar/show/hollywood/lena-dunham )

Tradução:
Vanessa martins
Voluntária na AMO Acalentar

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Endometriose x Infertilidade




A endometriose, doença caracterizada pela presença do endométrio em outras partes do organismo além do útero, pode causar infertilidade.

Cerca de 30% a 40% das mulheres que sofrem de endometriose têm infertilidade. Entre as mulheres com infertilidade, 50% delas apresentam a patologia.
A endometriose causa infertilidade pelos seguintes efeitos: influencia o hormônio no processo de ovulação, e na implantação do embrião; prejudica a liberação do óvulo dos ovários em direção às trompas; interfere no transporte do óvulo pela trompa, tanto pela alteração inflamatória causada pela doença, como por aderências (as trompas "grudam" em outros órgãos e não conseguem se movimentar); alterações no desenvolvimento da gestação; pode interferir no desenvolvimento embrionário e aumentar a taxa de abortamento, entre outros.
Mais de 50% das pacientes têm uma chance maior de engravidar após o tratamento cirúrgico da patologia.
As chances de retorno da doença, mesmo após uma gravidez, são grandes, desde que a mulher não faça nenhum tratamento hormonal pós-gestacional para controle. Como não se sabe o que causa a endometriose, não é possível curá-la e evitar sua volta.
(Fonte: www.guiadobebe.com.br; www.terra.com.br/vida-e-estilo)

Vanessa martins
Voluntária na AMO Acalentar

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

A complexidade ao desenvolver Endometriose - Uma doença heterogênea (processo variável), que afeta mulheres no mundo todo.



Recentemente, foi publicado no periódico 'Jornal Internacional da Ciência Molecular' (original 'International Journal of Molecular Sciences') uma revisão abrangente sobre este importante assunto; embora, muitas vezes, ainda desconhecido. Através de bancos de dados (plataformas de computação) foram feitas buscas de evidências científicas, e esse histórico revelou que a Endometriose não se limita a um endométrio normal transplantado. Com o aprofundamento em termos de linguagem da medicina (como "Etiologia", "Imunologia" "Genética" e "Epigênese Genética"), numerosas diferenças nos níveis de receptores hormonais foram relatadas, ao comparar a Endometriose com Endométrio eutópico, com poucas semelhanças. O desenvolver da doença conta com características de causas histológicas, morfológicas e biológicas.

NOTA: Endométrio é o tecido que reveste o interior do órgão reprodutor feminino (útero), e que se divide em duas partes: a cérvix, ou colo do útero; o corpo do útero, a parte onde se desenvolve o feto no período de gravidez.
 
 O desenvolvimento de Endometriose pode ocorrer através de alterações progressivas no sistema fisiológicos do Endométrio. Observações adicionais sugerem que a doença pode se originar de células-tronco Müllerianas ou não Müllerianas; incluindo as da camada basal endometrial, restos Müllerianos, medula óssea ou peritônio. Nos tecidos (cérvix ou corpo do útero) as células-tronco se regeneram junto as vias hormonais, ciclicamente, desreguladas.

Em caso de suspeita, pode ser feito exame físico, ultrassom (ultrassonografia) endovaginal, exames ginecológicos ou laboratoriais. Os sintomas mais comuns se apresentam como: dismenorreia (dores no período menstrual); dor no baixo abdômen ou cólicas que podem ocorrer por uma semana ou duas, antes da menstruação; dores nas relações sexuais, com penetração.; dores ao urinar e evacuar, especialmente no período menstrual; fadiga; diarreia.

 (fonte: endonews.com, accamargo.org.br, gineco.com.br, minhavida.com.br, Google.com/imagens)


Gabriel Nascimento - Jornalista
Voluntário na AMO ACALENTAR

sábado, 12 de outubro de 2019

Conscientização sobre endometriose e falta de atendimento especializado

Foi proposta a elaboração de PL para a criação do Dia da Endometriose, buscando disseminar informações sobre a doença


Reunião com convidados para discutir sobre os assuntos compreendidos no campo temático desta comissão - 23ª Reunião Ordinária - Comissão de Mulheres

Uma doença que acomete cerca de 200 milhões de mulheres em todo o mundo, 10 milhões no Brasil, 1,32 milhões em Minas Gerais 210 mil em Belo Horizonte.
Em sua explanação, a diretora voluntária do Endometriose Mulheres – Minas Gerais, Patrícia Gomes Vilaça, explicou que a doença ginecológica é definida pelo desenvolvimento e crescimento de estroma e glândulas endometriais fora da cavidade uterina, resultando numa reação inflamatória crônica.
Segundo a presidente da Associação e Ministério Nacional e Universal de Endometriose, Infertilidade e Dor Crônica do Brasil (AMO) Acalentar, Maria Helena Nogueira, infelizmente, existem somente 0,01% de especialistas em endometriose no Brasil e a maioria dos médicos não conhece os sintomas, nem sabe, tampouco, como tratar a doença. Em geral, a dor associada à endometriose tende a ser descartada pelos profissionais e, portanto, subtratada.


Reunião com convidados para discutir sobre os assuntos compreendidos no campo temático desta comissão - 23ª Reunião Ordinária - Comissão de Mulheres Danielle Nunes Rosa de Oliveira, assessora parlamentar da Gabinetona, reforçou, por sua vez, o constrangimento enfrentado por essas mulheres, nas mais diversas esferas da sociedade.

Sandra Munoz, do Conselho Municipal de Saúde, sugeriu, na reunião, a realização de audiência pública na CMBH para discutir o tema, ressaltando a necessidade de um atendimento qualificado nos postos de saúde de Belo Horizonte.
O vereador Edmar Branco (Avante) propôs o encaminhamento de ofício à Secretaria Municipal de Saúde, para a realização de uma campanha de divulgação e orientações das pessoas sobre a doença.
A vereadora Cida Falabella (Psol) sugeriu às convidadas que sejam apresentadas  e encaminhadas à Comissão de Saúde. 
Também esteve presente na reunião a vereadora Bella Gonçalves (Psol).
Fonte: .cmbh.mg.gov.br


segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Ultrassom com preparo para Endometriose, Obstétrico, ecofetal e outros GRATUITO



Transvaginal com Preparo Intestinal ( Endometriose ) – 17,18,19/10 – Manhã
Obstétrico ( 18 a 29 semanas )  -  27,28,29 , 30 e 31/10  -  Tarde
Ecofetal  -  25/10  - Tarde  /  26/10  -  Manhã
Doppler Obstétrico -  14,15 e 16/10  -  Tarde
Obstétrico ( 11 a 14 semanas ) -  10 e 11/10/19 – Tarde
Colposcopia ( 18 a 45 anos )  -  08, 09 10/10/19  - Tarde
Usg Tireóide  -  04 e 05/10/19  -  Tarde
Paaf Tireóide  -  06/10/19 – Tarde
Paaf Mama – 03/10/19  - Tarde

Testículo + Região Inguinal  -  28 e 29/10  -  Tarde

Usg Abdominal  -  05 e 06/10  -  Tarde  -  Pacientes que apresentem : Ascite , Diálise Peritonial, Derrame Pericárdico , Dreno de Tórax
Usg Articulação :    -  27/10- Joelho - Manhã e Tarde
                                         19/10 – Ombro  - Tarde
                                         20/10  -  Cotovelo e Punho –Tarde
                                         22/10 -  Joelho, Quadril, Quadril Ped., Ombro
                                         23/10 -  Tornozelo, Pé

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